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Joel Santana diz que vive grande desafio no Vasco
Terça-feira, 19 Dezembro de 2000, 01h02

Rio - Missão impossível para o técnico Joel Santana é segurar mísseis, tiros de metralhadora e bombas de canhão, como nos tempos de Al-Hellal, na Arábia Saudita. Levar o Vasco, em sete dias, ao título da Copa Mercosul (quarta-feira, no Parque Antarctica, contra o Palmeiras), e, à classificação para a final da Copa João Havelange (sábado, contra o Cruzeiro, no Mineirão), soa como um grande desafio profissional. Talvez o maior de sua carreira.

“Fui designado para a missão e vou de peito aberto. Respirar clima de decisão, com certeza, é melhor do que conviver com o drama do descenso. Não há o que temer. Temos um bom time, torcida e história. Vim para ficar”, avisa.

Joel descarta e não se atemoriza, de primeira, com o clima de guerra para as decisões. E garante estar com sua estratégia planejada, estilo cartilha. O primeiro plano é armar um mutirão pela vitória. “Não sou o técnico do ‘eu sozinho’. Conto com a torcida, Gato (roupeiro), Severino (roupeiro), Pai Santana (massagista). São todos unidos pelo Vasco”, diz.

O comandante vascaíno, no entanto, sabe que seu exército possui um soldado de elite, com patente de fiel escudeiro. No talento e poder de finalização de Romário, Joel deposita toda sua confiança. “Ele é um autêntico artilheiro e existe respeito profissional. É um jogador maduro. Conto com seus gols para garantir as vitórias”, diz ele.

Apesar dos plenos poderes em sua função, Joel Santana tem o ponteiro do relógio na contramão e, por isso, vai manter a base do ex-técnico Oswaldo de Oliveira. “Não vim para inventar e muito menos deixar dúvida na cabeça do jogador. Estou estudando o comportamento e a melhor formação. Oitenta por cento da equipe vai ser mantida”, comenta.

Ele usará a malandragem para mexer com os brios e motivar os jogadores num momento delicado, com a troca de treinador na reta final de duas competições importantes, como a Mercosul e a Copa JH. “Vou usar a minha experiência. Tenho o hábito de conversar com os jogadores. Ainda existe o problema do desgaste”, relembra.

Com a tradicional prancheta à mão, onde costuma traçar os atalhos para a vitória e os defeitos a serem corrigidos, Joel Santana só faz uma exigência: sigilo total da tática. Ele garante fazer mistério até minutos antes das decisões para tentar surpreender os técnicos de Palmeiras e Cruzeiro, Marco Aurélio e Luiz Felipe Scolari, respectivamente. “Em decisão, há o aspecto surpresa. Marco Aurélio, por exemplo, não vai divulgar a equipe que jogará contra o Vasco”, disse Joel.

Decidir na casa do adversário pode deixar receoso o mais otimista dos vascaínos. Mas Joel Santana despreza os sentimentos e afirma que o Vasco joga com mais facilidade em terras inimigas. “É mais difícil jogar no Parque Antarctica do que no Mineirão, um campo neutro. Mas o Vasco está acostumado a decisões e, como o adversário vai mais ao ataque, tem mais espaço para jogar”, analisa.



L!Sportpress


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