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Empresa vai rastrear operações da CBF
Segunda-feira, 18 Dezembro de 2000, 19h39
Atualizada: Segunda-feira, 18 Dezembro de 2000, 19h39

Brasília - A empresa especializada em rastreamento financeiro, Kroll Associates, irá investigar operações da CBF junto ao Delta National Bank and Trust Co. of New York. Documentos do Banco Central divulgados pelo relator da CPI da Nike, deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), mostram que a CBF fez três empréstimos no valor total de US$ 11,4 milhões junto ao Delta, entre 1998 e este ano. De acordo com o deputado, as taxas de juros cobradas eram muito maiores do que as praticadas pelo mercado.

"O empréstimo causa estranheza", afirmou o diretor da Kroll no Brasil, Eduardo Sampaio, que virá a Brasília na próxima quinta-feira para ter uma reunião com os deputados da CPI.

Quando divulgou os empréstimos, em novembro, Sílvio Torres insinuou que as altas taxas de juros poderiam ser uma forma de remeter dinheiro para o exterior ilegalmente, com o conluio da instituição financeira.

A Kroll está desenvolvendo um trabalho em parceria com a comissão. "Quero avaliar o tamanho da situação", completa Sampaio. A intenção é que a Kroll preste assessoria em todos os trabalhos da comissão envolvendo compra e venda de jogadores e transações em paraísos fiscais.

O sigilo fiscal da CBF e suas relações com o Delta Bank foram quebrados pela CPI. Para auxiliar a CPI, a Kroll conta com 32 funcionários, além de 42 colaboradores, só no Brasil.

O primeiro dos empréstimos, tomado dia 20 de outubro de 1998, no valor de US$ 7 milhões, tinha uma taxa de juros de 43,57% anuais que deveria ser paga antecipadamente em 77 dias. A taxa de juros na época era de 13%. O segundo empréstimo, de 1999, com o prazo de um ano, foi de US$ 39,6 mil com taxa de juros anual de 21%. Ainda em vigor, o terceiro empréstimo, no dia 7 de setembro de 2000, foi de R$ 4 milhões, com uma taxa de juros de 14% a ser paga em 125 dias. Os empréstimos foram assinados pelos diretores da CBF, Marco Antônio Teixeira e José Carlos Salim, com aval do presidente da Confederação, Ricardo Teixeira.

A operação foi condenada por analistas do BC, que propuseram o envio do material para o Ministério Público. A assessoria jurídica do órgão, entretanto, considerou o empréstimo legal. De acordo com a CBF, os empréstimos foram usados como capital de giro. Os juros altos, de acordo com a assessoria de imprensa da entidade, se devem aos prazos, muito curtos, em que os empréstimos foram pagos.

Agência Jornal do Brasil


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