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Eurico Miranda vai à Justiça contra quebra do seu sigilo
Quinta-feira, 14 Dezembro de 2000, 18h51

Brasília - Apesar de ter feito dois discursos inflamados em menos de 24 horas, o deputado Eurico Miranda (PPB-RJ) não conseguiu mobilizar seus colegas para defendê-lo da quebra de sigilo bancário e fiscal aprovada ontem no Senado, pela CPI do Futebol. Ele nem mesmo conseguiu adesão à sua tese de que, ao agir dessa forma, os senadores querem mesmo é "agredir" a CPI da Nike, da qual faz parte. "Entendo que a decisão do Senado é clara, de priorizar as investigações sobre os clubes e conseqüentemente sobre os dirigentes de futebol", rebateu o presidente da comissão, deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP). Eurico Miranda se reuniu com Rebelo às portas fechadas, mas saiu de lá sem obter o apoio que procurava.

No discurso que fez à noite em plenário, na quarta-feira, Eurico, presidente eleito do Vasco da Gama, comparou a "um ato policialesco" a decisão dos senadores de abrir as contas dele e de mais 19 atuais e ex-dirigentes de clubes. "Fizeram isso para agredir a comissão da Câmara dos deputados", alegou. "Eles (senadores) querem é mostrar que são os donos da verdade". Hoje, irritado, ele repetiu as queixas na reunião da CPI da Nike. O deputado disse que vai tentar derrubar a medida na Justiça.

Para o deputado Doutor Rosinha (PT-PR), o alvo das investigações do Senado são as atividades individuais de Miranda e não a sua vida como parlamentar. "Portanto, a CPI não deve agir porque não foi atacada", justificou.

O vice-presidente da comissão, Nelo Rodolfo (PMDB-SP), argumentou que estranho seria explicar se tivesse ocorrido o contrário. Ou seja, se apenas Eurico Miranda e o deputado Zezé Perrella (PFL-MG), dirigente do Cruzeiro, tivessem sido poupados da devassa feita pela CPI do Senado.

Perrela teve uma atitude totalmente diferente de de Miranda, alegando nada temer. Ele já entregou aos senadores parte da sua documentação bancária e fiscal, ficando de encaminhar o restante na semana que vem.

O deputado Ronaldo Vasconcellos (PFL-MF) entendeu que, ao atingir vários clubes e dirigentes, os senadores fizeram "uma jogada inteligente que vai facilitar as investigações".

Agência Estado


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