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Teixeira se prepara documentação para ir à CPI
Segunda-feira, 11 Dezembro de 2000, 20h16

Brasília - O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, vai levar ao seu depoimento na CPI do Senado, na quarta-feira, uma vasta documentação para defender os contratos de patrocínio feitos pela entidade. De acordo com a sua assessoria, a intenção de Teixeira é a de colaborar com as investigações. Ele agora estaria convencido - ao contrário do que ocorreu há dois anos, quando tentou barrar a CPI da Nike - de que o trabalho das comissões traduz o movimento existente no País de passar a limpo suas instituições. "E a entidade máxima do futebol deve dar o exemplo", alegou o assessor. O sigilo bancário e fiscal da CBF já foi quebrado pela CPI do Futebol. Os parlamentares esperam agora que Ricardo Teixeira se disponha espontaneamente a abrir suas contas.

Os senadores da CPI do Futebol vão pedir a Teixeira esclarecimentos sobre o tratamento privilegiados dispensado pela CBF à empresa de marketing esportivo Traffic. "A CBF e seus parceiros têm muito o que explicar", alegou o presidente da comissão, senador Álvaro Dias (PSDB-PR). "Parto da tese de que os negócios não estão à altura do futebol brasileiro pela importância que ele tem internacionalmente". Dias disse não acreditar na possibilidade da multinacional Nike cancelar o contrato de patrocínio que mantém com a entidade. "É um excelente contrato sob o ponto de vista de marketing", justificou.

O relator Geraldo Althoff (PFL-SC) negou que a CPI tenha aprovado um requerimento para quebrar o sigilo bancário e fiscal da Nike, conforme chegou a ser divulgado por alguns órgãos de imprensa. Segundo ele, o que houve foi a decisão de pedir à Receita Federal cópia das declarações de renda da Nike e da Traffic dos anos de 1998 e 1999 para checar se constam os pagamentos de cerca de R$10 mil e R$5 mil que o ex-técnico da seleção brasileira Wanderley Luxemburgo teria recebido das duas empresas. O treinador disse que o dinheiro foi depositado na sua conta como pagamento de palestras que teria feito. Althoff informou que a abertura das contas da multinacional no País será solicitada "na hora certa, dentro de maior critério de necessidade". "Não se deve confundir informações prestadas da declaração de renda com a quebra do sigilo fiscal ou bancário", corrigiu.

Sobre o depoimento de Ricardo Teixeira, o relator lembrou que a comissão está trabalhando sem ter ainda obtido todos os documentos da CBF requerimentos ao Banco Central. Ainda assim, ele considera válido ouvir a posição do dirigente da entidade. Até porque a CPI pode reconvocá-lo quantas vezes julgar necessário. De acordo com o senador, a comissão vai pedir ajuda ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na investigação da movimentação financeira de contas pertencentes a pessoas que estão investigadas, abertas em paraísos fiscais, como Cayman e Bahamas. Ele lembrou que quando depôs da comissão, a dirigente daquele órgão, Adrienne Senna, disse contar com a colaboração de 53 países nesse trabalho.

Agência Estado


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