Rio - O advogado do São Caetano, João Zanforlin, afirmou nesta terça-feira na sede da CBF, no Rio de Janeiro, que será quase impossível antecipar o julgamento do atacante Adhemar, expulso na vitória de4 a 3 sobre o Palmeiras, no último domingo, a tempo de deixá-lo em condições de jogo para a segunda partida das quartas-de-final da Copa João Havelange, sábado, contra o mesmo adversário, no Parque Antarctica.
A antecipação do julgamento, segundo Zanforlin, só poderia ser tentada após a análise da
súmula da partida, que só deve chegar à Secretaria do Tribunal da CBF na próxima quinta-feira, fato que inviabilizaria a manobra juríca do São Caetano.
A súmula do jogo, redigida pelo árbitro Alfredo Santos Loebeling, foi entregue um dia após o jogo, à Federação Paulista de Futebol. Esta, por sua vez, enviou-a por malote à Secretaria do Tribunal, onde a previsão da chegada, segundo fontes da própria CBF, é quinta-feira.
Portanto, não haveria tempo hábil para que o advogado do clube do ABC paulista tentasse a
antecipação. No entanto, caso o São Caetano se classifique para as semifinais da Copa JH, Adhemar poderá atuar até que seja realizado seu julgamento, segundo prevê o regulamento da competição.