CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 FUTEBOL
 Últimas Notícias
 Copa JH
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Copa Mercosul
 Chance de Gol
 Estaduais
 Arquivo
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 COLUNISTAS
 RESULTADOS
 AGENDA



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Embaixada brasileira na China desconhece casos de cárcere
Quarta-feira, 29 Novembro de 2000, 02h24

São Paulo - Assim como o técnico Muricy Ramalho, que trabalhou no futebol chinês em 1998, o cônsul do Brasil em Xangai, Júlio Victor do Espírito Santo, e o chefe do setor consular na embaixada do País em Pequim, Renato Lunardi de Amorim, afirmaram nesta terça-feira desconhecer o fato de que 20 jogadores de futebol brasileiros estariam vivendo em regime de cárcere privado na China.

O suposto caso foi veiculado no sábado pela rádio Jovem Pan. A reportagem dizia ainda que os jogadores tiveram seus passaportes confiscados e que o Itamaraty necessitou de seis meses para resgatar Maurício Cogo, de 29 anos, pedindo, inclusive, ajuda a membros do Partido Comunista Chinês.

"Esta matéria é de levantar os cabelos. Além de estar brincando, este jornalista deve ter crescido lendo muita espionagem, pois pensa que a China vive até os dias de hoje sob o Império Comunista do mal", rebateu o chefe do setor consular. "O desencadeamento da história é fantasioso, já que o Partido Comunista tem coisa mais séria para se preocupar." Na China, crimes como seqüestro ou manter outro cidadão em cativeiro são punidos com pena de morte.

"Se este caso tivesse alguma veracidade, a natureza do trabalho diplomático nos impediria de falar. Mas vocês tiveram o cuidado de abordar o caso no condicional, dando maior enfoque ao retorno do Maurício Cogo", disse Amorim, que tinha em mãos, em Pequim, cópias das matérias do JT.

Com relação à situação de Cogo - contratado para ser o treinador das categorias de base de uma equipe da cidade de Guilim, quis voltar dois meses depois por não conseguir se adaptar à vida na China -, o diplomata disse ter cumprido somente suas obrigações de funcionário público.

"Damos assistência a todos os brasileiros que nos procuram. Este rapaz me ligou de Guilim pedindo para voltar ao Brasil. Parecia um pouco assustado, ao telefone, pois não tinha como fazer a reserva da passagem devido a problemas de comunicação."

Fato estranho O cônsul Júlio Victor do Espírito Santo adotou discurso semelhante ao de Amorim: "Colocaram coisas exageradas e a questão acabou tomando proporção que não teve. O Maurício não se queixou de maus-tratos, porém estava um pouco confuso e queria voltar. O único fato estranho é que ele veio para cá sem contrato assinado", explicou. "Mas não tenho conhecimento de nenhum outro caso envolvendo jogadores de futebol."

Maurício Cogo já está a caminho do Brasil e poderá ser convocado para prestar depoimento na CPI do Futebol em Brasília, segundo o senador Romeu Tuma (PFL). "Já falei com o relator (Geraldo Althoff), que se interessou pelo assunto. Mas o rapaz só terá de depor se fizer alguma grave denúncia referente a maus-tratos ou regime de escravidão", esclareceu Tuma.



Jornal da Tarde


Copyright© 1996 - 2000 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
Histórias Inusitadas
Campeão na China, Muricy fica surpreso com denúncias
Presos se rebelam para ver o Boca em Tóquio
Locutor argentino chama brasileiros de macacos
Beckham faz tatuagem em homenagem a sua mulher
Veja lista completa