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Parreira usa Tyson como exemplo no Santos
Quarta-feira, 15 Novembro de 2000, 17h39

Santos - Um jogo de vida ou morte para Santos e Guarani, que pode ser decidido por quem tiver "maior frieza, inteligência e paciência para se sair melhor". É a opinião de Carlos Alberto Parreira sobre a partida desta quinta-feira, às 21h40, no Brinco de Ouro. Por ser um confronto que classifica como "mortal", ele deixou para anunciar o time momentos antes da partida, no vestiário.

Parreira tem dúvidas porque Carlos Germano não foi totalmente liberado e a liberação de Rincón ainda não veio. Além disso, o treinador vai se defrontar com o ex-técnico do Santos, Carlos Alberto Silva, que está cobrando na Justiça uma série de direitos trabalhistas. Silva esteve reunido esta semana com a diretoria do clube, a fim de acertar os débitos, estimados em R$ 2 milhões.

Carlos Germano vai fazer nova avaliação, mas dificilmente jogará. Rincón, por outro lado, está suspenso, porque a diretoria não conseguiu o efeito suspensivo da pena, mas a esperança de contar com o experiente volante ainda está viva em Parreira. "O caso está praticamente resolvido, mas pode haver outra medida", comentou o treinador.

Parreira acha que haverá pressão em cima dos dois times, por conta de ser uma partida decisiva e considera isso bom. O time derrotado estará fora da competição e, no caso de empate, só o Garani manterá remotas chances de classificação. "Vai ser como uma luta decisiva de dois campões de boxe, em que há 12 rounds para decidir e nem Santos e nem Guarani têm que decidir no primeiro ou segundo round", comentou, acrescentando: "o Tyson quer decidir em 40 segundos e parte para cima, enquanto outros aguardam o momento certo".

Rincón participou normalmente do treino e, ao deixar o campo, estava descontraído. Ele embarcou com a delegação, mas não acreditava muito na reversão da pena. "É um jogo importante e não queria ficar fora", disse o volante, ainda inconformado com o que viu no julgamento de segunda-feira.

"Como pode um menino de 19 anos, que não sabe o que é bola rolando, julgar?", perguntou. Segundo ele, a presença de Flávio Zveiter, filho de Luís Sveiter, presidente do STJD, na comissão provocou revolta, "até dos jornalistas". "Queria ter uma filmadora naquela hora: tinha um cara do lado dele, o cara falava, ele apoiava; ficou falando no ouvido do menino: falava culpado, o menino falava culpado".

Esperanças à parte, o Santos não deverá ter grandes novidades para o jogo desta quinta-feira. Pitarelli será o goleiro e Renato volta ao time. Vai fazer a função de Valdo, atuando mais na armação de jogadas de ataque pelo lado direito, liberando o experiente meia para jogar como volante, no lugar de Rincón. Já o artilheiro Edmundo tem tudo para jogar. A única coisa que Parreira esconde é o esquema tático que vai adotar, mesmo porque vai depender de observar um pouco o que Carlos Alberto Silva preparou taticamente. "Tenho tudo na cabeça e espero que dê certo dentro de campo".

Os jogadores estão conscientes da importância desse jogo e Pitarelli, um dos ex-jogadores do Guarani que estão atuando no Santos, disse que "não pode haver qualquer erro nessa partida, pois pode ser fatal e a responsabilidade de todos é dobrada".

O meia Renato, também vindo do time campineiro, acha que, desta vez a pressão da torcida pode ajudar os santistas. Acostumado à cobrança na Vila Belmiro, lembra que os torcedores do Guarani são igualmente impacientes. "Quando o gol demora, eles pressionam muito e isso pode nos ajudar".

Agência Estado


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