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Banespa tenta enfim superar Suzano numa final
Sexta-feira, 10 Novembro de 2000, 18h33

São Paulo - Depois da vitória de quinta-feira sobre o Suzano, por 3 a 2, e o empate por 1 a 1 na série melhor-de-três jogos da final do Campeonato Paulista, o Banespa entra em quadra neste sábado, às 20h30 (com transmissão da SporTV), também em Suzano, tentando quebrar um tabu: desde 1991 não conquista o estadual.

Mais: nas três finais que as duas equipes disputaram (1995, 1998 e 1999), o Suzano venceu. Do outro lado, o time orientado por Ricardo Navajas busca o oitavo título paulista para, assim, igualar-se à lendária Pirelli, octacampeã estadual.

"O que me consola é que em nenhuma destas finais contra o Suzano eu estava no Banespa", brinca Joel. A receita para ganhar de novo está na ponta da língua dos jogadores e dos integrantes da comissão técnica do Banespa. "Além de jogar tecnicamente certinho, temos de acreditar, ter ânimo, concentração e garra", enumera o técnico Mauro Grasso. Características que, segundo ele, o Banespa deixou aflorar na última partida.

Coincidência ou não, a psicóloga da Banespa, Anahy Vieira Couto, mostrou na preleção um vídeo de cerca de dez minutos com imagens de atletas deficientes físicos na Paraolimpíada. "Foi uma lição de superação", opinou Murilo, irmão do central Gustavo, que entrou muito bem no jogo de quinta-feira.

Superação é a palavra mais usada por Sérgio Dutra, o Escadinha, líbero do Banespa. A semelhança com o ex-traficante carioca felizmente termina no apelido. Filho do meio de uma família humilde, que ainda mora em Pirituba, ele trabalhava desde pequeno para ajudar no orçamento doméstico. Escadinha foi office-boy, empacotador de supermercado, colocador de papel de parede e vendedor de água sanitária. "A mãe da minha mulher, Patrícia, era quem fazia os produtos e nós não tínhamos vergonha de vendê-los a bordo de uma Kombi velha nas ruas de Guarulhos", recorda o jogador de 25 anos, que faltava nos treinos para ganhar R$ 10,00 por dia de trabalho.

Escadinha começou a jogar vôlei aos 14 anos, no Palmeiras. Passou por Guarulhos, São Caetano e, no ano passado, foi campeão paulista pelo Suzano.

Agência Estado


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