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‘Fantasma’ da convocação persegue Adriano
Sexta-feira, 10 Novembro de 2000, 00h30
Atualizada: Sexta-feira, 10 Novembro de 2000, 00h30

Rio - A convocação para a seleção brasileira foi o momento mais feliz da carreira de Adriano. Até então, sua vida era marcada só por vitórias e uma ascensão meteórica. Dias depois, ele pediu paciência à torcida, lembrando que tem só 18 anos e não poderia ser cobrado como um veterano. Parecia prever o que estava por vir.

Desde a convocação, foram três atuações ruins, que culminaram com o jogo de quarta-feira, contra o River Plate, em Buenos Aires, quando até a sorte pareceu tê-lo abandonado. Por duas vezes, Adriano tentou ajudar a defesa e acabou dando passes decisivos para gols dos argentinos.

“Foi a maior decepção da minha carreira. Estão acontecendo coisas difíceis de explicar. Tento fazer uma jogada e acontece outra”, disse.

Adriano diz que não acredita em inferno astral e garante que a seleção brasileira não é responsável por sua queda.

“Tento entrar em campo da mesma forma que antes de ser convocado. Sei que a pressão aumentou, mas acho que, contra o River, nos lances de ataque, voltei a jogar bem. Fui ajudar a defesa porque o time precisava, mas a bola acabou caindo nos pés dos adversários. Talvez esteja faltando sorte, mas não acho que seja esta a explicação”, afirmou, recordando os gols de Saviola e Cardetti.

A primeira noite após a eliminação da Copa Mercosul vai ficar na memória de Adriano. Ele saiu do Estádio Monumental com lágrimas nos olhos e sequer conseguia falar.

“Foi uma noite dura, difícil de dormir. O filme do jogo passava na minha cabeça toda hora. Estou aprendendo que a vida de um jogador não é feita só de alegria”, falou o atacante.

O companheiro de quarto de Adriano em Buenos Aires teve uma trajetória semelhante. Reinaldo subiu para os profissionais com grandes atuações mas, como Adriano, caiu de produção e conheceu o outro lado da profissão. Até hoje, está fora do time titular.

“O Reinaldo conversou muito comigo e falou para eu não abaixar a cabeça. Ele lembrou que passou por problemas semelhantes”, disse Adriano.

Além de Reinaldo, Rosilda e Almir, pais de Adriano, ligaram para consolar o filho após o jogo. “Estavam todos tristes na minha casa. Mas eles falaram que vou sair deste momento ruim”, disse.

L! Sportpress


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