Rio - Dos nove candidatos ao título do Super Surf 2000,
apenas dois estrearam no primeiro dia da 6ª e última etapa da competição,
que vai até domingo, na Praia da Vila, em Imbituba (SC).
A grande surpresa
do dia foi a eliminação do potiguar Marcelo Nunes, terceiro no ranking
brasileiro, depois de uma acirrada disputa contra o niteroiense Ricardo
Tatuí pela segunda vaga na bateria. Em primeiro, ficou o cearense Dunga
Neto.
“As ondas estão muito difíceis, mas achei que bobeei”, lamentou Marcelo,
que segue nesta terça-feira, dia 14, para o Havaí, onde vai tentar o título
mundial do WQS.
“Queria muito conquistar o título brasileiro. Não deu, mas isto não vai me
desanimar e vou confiante para o Havaí para tentar o do WQS”, garantiu
Marcelo, uma das novidades do Brasil no grupo dos 42 surfistas que irão
disputar o ASP World Championship Tour (WCT) em 2001.
Com a saída de Marcelo Nunes, agora são oito os surfistas que podem
ultrapassar a pontuação do líder Tadeu Pereira (SP). Com exceção de Dunga
Neto, todos estão na lista dos cabeças-de-chave da competição e só farão sua
estréia nesta sexta-feira.
A abertura da terceira fase está prevista para as 10h40min - logo após a
primeira rodada do feminino - com o atual campeão brasileiro Peterson Rosa
(PR) enfrentando Dunga Neto e o surfista da casa, Carlos Santos, que está
participando da última etapa do SuperSurf 2000 como convidado. O número 1 do
ranking, Tadeu Pereira (SP), está escalado para a oitava bateria e o
vice-líder Joca Júnior (RN) participará da disputa seguinte.
A grande final do SuperSurf 2000 será no domingo. A competição distribui um
total de R$ 75 mil em prêmios. O campeão brasileiro da temporada no
masculino irá receber uma bolsa extra de R$ 30 mil, e o vice, R$ 15 mil. No
feminino, a número 1 do ranking recebe R$ 8 mil e a segunda colocada, R$ 4
mil.