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Tostão dá autógrafos e Eurico provoca
Terça-feira, 07 Novembro de 2000, 23h04

Brasília - Mais uma vez o deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), vice-presidente do Vasco, foi o personagem polêmico na CPI da Nike, que hoje ouviu depoimentos de jornalistas sobre o contrato da CBF com a Nike. Provocou os depoentes, bateu boca com o presidente da comissão, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) e tentou tumultuar o quanto pôde.

Miranda encontrou coro entre outros deputados, também ligados a clubes, que tentaram pressionar os comentaristas Juca Kfouri, José Trajano, Flávio Prado e Tostão. Todos os depoentes reclamaram da falta de transparência da CBF. "Se a sessão durar mais uma hora, a gente sai daqui como réus", ironizou Trajano.

Alguns deputados queriam saber os salários de cada um dos depoentes, três deles revelaram salários entre R$ 20 mil e R$ 60 mil. O deputado Darcisio Perondi (PMDB-RS) definiu Kfouri como o que "joga pedra em todo mundo" e não perdoou o atraso de cerca de 40 minutos do relator da CPI, Sílvio Torres (PSDB-SP).

O ex-jogador e hoje comentarista Tostão foi o único elogiado pela bancada dos cartolas por acreditar que Ronaldinho pediu para jogar na final da Copa da França. Ele distribui autógrafos e posou para fotos ao lado de funcionários da Câmara e curiosos que lotavam a platéia.

No início dos trabalhos, Eurico Miranda tentou criar o primeiro tumulto, mas foi severamente repreendido por Rebelo. Mas foi no final, quando um dos jornalistas respondia a uma pergunta sobre documentos de clubes, que Eurico teve uma nova reação. Ele chegou a discutir com Rebelo, afirmando que respeitava apenas alguns dos integrantes da mesa.

Já o deputado Ciro Nogueira (PFL-PI), presidente do River do Piauí, ridicularizou a tentativa de Kfouri em tornar a sessão secreta. Ele disse que ao saber desse apelo imaginou que encontraria pessoas encapuzadas e cobertas por lençóis quando chegasse à CPI, fazendo uma alusão ao que ocorria na CPI do Narcotráfico, enquanto que o ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela (PFL-MG) pedia provas das acusações contra a CBF. "Eles apenas repetiram o que comentam em seus programas", disse Perrela.

Os jornalistas não entregaram à CPI nenhum documento para comprovar as suspeitas de irregularidades no contrato entre a CBF e a Nike. Para Juca Kfouri, o contrato já é em si a prova, porque estabelece direitos específicos para a Nike. Ele reclamou também que até hoje não se sabe como é dividido o dinheiro e quanto de fato a Nike repassa a CBF.

José Trajano alertou para as crianças que estão indo jogar bola no exterior sem fiscalização do Itamaraty ou da CBF e sugeriu que os empresários que estão por trás dessas transações sejam convocados. “Esses empresários também deveriam ser chamados a explicar o uso de passaportes falsos para jogadores contratados por clubes estrangeiros.”

Agência Estado


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