Rio – Os bodyboarders Daniela Freitas e Guilherme Tâmega treinaram juntos nesta quarta-feira para o Mundial de Bodyboarding que começa quinta, na Praia da Barra da Tijuca. Os atletas se encontraram em frente ao Barramares, local do evento, para poder avaliar as condições do mar e puseram de lado a rivalidade entre seus clubes patrocinadores –Daniela é atleta do Flamengo, e Guilherme, do Vasco.

A dupla de bodyboarders, além de pegar várias ondas, conversou sobre as chances de cada um em conseguir uma boa colocação no ranking. Daniela Freitas lembrou que as bodyboarders são muito boas. "Não há uma favorita ao primeiro lugar e todas têm chance de chegar ao topo do pódio" afirma. Já Guilherme Tâmega sabe que pode melhorar no ranking. Ele elogiou a atuação de Paulo Barcelos, que atualmente ocupa o primeiro lugar. "É muito bom esses atletas novos se destacando juntamente com os antigos, pois o esporte precisa de uma renovação. O Paulo é um cara muito esforçado e mereceu chegar na frente em Portugal", analisa Guilherme.

Logo após o treino, os principais destaques desta etapa do Campeonato Mundial participaram de uma coletiva no palanque do Rio Marathon Bodyboard. Além de Daniela e Guilherme, estiveram presentes Paulo Barcelos, Gonzalo Faria, Diego Cabral, Soraia Rocha e Neymara Carvalho.

A bicampeã mundial Daniela Freitas ressaltou que o Brasil é líder no bodyboarding, mas precisa realizar um trabalho de base entre as meninas para que elas possam renovar o esporte. Segundo Dani, o nível das competidoras está tão equilibrado e, quem conseguir manter a tranqüilidade durante as baterias e não se deixar abater pela pressão das adversárias, vai se destacar.

Guilherme Tâmega, tetracampeão mundial, explicou o seu baixo rendimento na última etapa do Mundial, realizada em Portugal. "Andei muito desanimado nestes últimos dois anos por causa do número de competições e das exigências em cima de mim. Acabei descontando tudo nesta etapa do Mundial", lamenta Guilherme, que promete conseguir uma boa posição até a etapa final do Circuito, no Hawai.

Redação Terra