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Polícia Federal entra no caso dos passaportes falsos
Terça-feira, 31 Outubro de 2000, 21h25

O empresário Juan Figer e jogadores como Edu, Warley e os que estão no exterior terão de depor

Agência Estado
O goleiro Dida, do Milan

São Paulo - A Polícia Federal começou a investigar, em São Paulo, a autoria da emissão dos passaportes portugueses em poder dos jogadores de futebol que tiveram passes vendidos para o exterior por Juan Figer e outros empresários de futebol.

Atletas como o meia Edu, do Corinthians, e o atacante Warley, do Grêmio, foram praticamente expulsos da Inglaterra e da Itália quando as autoridades alfandegárias descobriram que o documento possivelmente emitido em Portugal era falso.

Figer será chamado para prestar esclarecimentos à Polícia Federal. Os atletas serão ouvidos. Os que estiverem em outros Estados - como Warley - e países europeus deverão prestar declarações por carta rogatória.

A determinação da apuração foi do delegado Marco Antonio Veronezzi, titular da Delegacia Marítima Aérea e de Fronteiras, da Superintendência da PF paulista.

Responsável pela emissão dos passaportes brasileiros, em São Paulo, Veronezzi designou uma equipe chefiada pelo delegado Antonio Wagner Gonçalves Castilho para coordenar as apurações. "É preciso saber o que aconteceu. Jovens foram acusados de um crime que alegaram ignorar. Queremos saber se a culpa é deles ou de quem lhes entregou o documento", acrescentou.

NO EXTERIOR - Os empresários dos jogadores, segundo Veronezzi, deverão explicar de que maneira conseguiram os passaportes. "Se o documento foi preparado em Portugal ou qualquer outro país, vamos pedir para que a Interpol investigue e identifique os autores."

O delegado federal adiantou que se a falsificação ocorreu no Brasil, a apuração iniciada na semana passada vai virar inquérito. "Se ficar comprovada a falsificação, os fornecedores dos documentos serão processados pela Polícia Federal e vão responder pelo crime na Justiça Federal", salientou o delegado.

Veronezzi acompanhou o drama de um dos jogadores "bem de perto." Edu, do Corinthians, contratado pelo Arsenal, da Inglaterra, foi obrigado a voltar ao Brasil depois de se apresentar ao clube inglês. Na época, o jogador namorava a filha do delegado federal. "Mandei investigar não só por causa do Edu, mas também pelos demais jogadores que deixaram o País com a esperança de vencer no exterior e descobriram que seus passaportes portugueses eram falsos."

Diversos jogadores foram relacionados e serão investigados, como os seus empresários. São atletas que foram para a Espanha, Itália e países do Leste Europeu. Veronezzi também pediu à polícia de Portugal a relação da série dos passaportes em branco que teriam sido furtados do setor de expedição em Lisboa.

DISPONÍVEIS - Segundo o irmão de Edu, Jean Gaspar, o jogador vai dar a mesma informação anterior sobre o caso. "O que vamos dizer é o que temos dito desde o começo: que a pessoa que se encarregou de conseguir o passaporte foi o empresário Juan Figer", diz.

Jean afirma que Edu espera conseguir o passaporte até o fim do mês. O jogador, atualmente no Corinthians, tem um pré-contrato assinado com o Arsenal e, quando estiver com a situação regularizada, deve se transferir para o clube inglês. "É importante ressaltar que este problema não é exclusivo do Edu, mas de muitos outros jogadores de vários países", declarou Jean. Juan Figer disse que ainda não foi procurado pela Polícia Federal e prestará todos os esclarecimentos. O atacante Warley declarou que não irá se manifestar sobre o caso.

DIDA - A Uefa vai investigar se o goleiro Dida, do Milan, atuou no jogo contra o Besiktas, da Turquia, e Leeds United, da Inglaterra, pela Copa dos Campeões, com um passaporte falso. As suspeitas foram levantadas pelo jornal inglês News of The World.

A advogada do jogador no Brasil, Regina Andrade Ladeia, afirma que o goleiro está trabalhando na Itália como brasileiro, com visto de trabalho emitido pelas autoridades do país. "Acredito que eles impediriam a permanência de Dida na Itália se ele tivesse apresentado um documento falso."

Agência Estado


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