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Salários atrasados conturbam ambiente no Inter
Quinta-feira, 26 Outubro de 2000, 04h17
Atualizada: Quinta-feira, 26 Outubro de 2000, 04h17

Porto Alegre - Não adianta, o Inter não consegue mesmo completar uma semana de absoluta paz e serenidade. Seria mais fácil o goleiro Hiran fazer gol de bicicleta – da sua área.

Nesta quarta-feira, a tranqüilidade foi pelos ares devido ao atraso de 15 dias nos salários. Enciso, capitão do time, não escondeu o descontentamento. É a primeira vez no ano que o clube não mantém a folha em dia.

Há 10 dias, os jogadores garantiram que a direção tinha crédito com o grupo e não havia preocupações com o atraso. Ontem, a situação era outra. A demora trouxe preocupação. Na verdade, os jogadores esperam por uma nova posição do clube em relação ao assunto.

“Daquela outra vez dei crédito, mas agora não sei. Ninguém falou comigo. Os jogadores vivem disso”, protestou Enciso ao chegar para o treino.

As declarações repercutiram rápido. O paraguaio estava no vestiário fazendo tratamento para curar as dores musculares. Apareceu no gramado do Beira-Rio, no qual treinavam os demais, justamente quando o vice de futebol Fernando Miranda e o coordenador técnico João Paulo Medina haviam se acomodado em bancos do outro lado do campo. Os três conversaram por quase 10 minutos. Antes de descer para o vestiário, Enciso evitou tocar de novo no assunto.

Miranda concordou com a reivindicação dos jogadores. Sempre arredio, mudou a postura. Tratou do assunto abertamente. Condenou, porém, a forma como foi feita.

“Os jogadores recebem sempre no dia 10, mas não é com declaração pública que vamos resolver isso “, ponderou.

Na opinião de Zé Mário, capitão e líder sindical nos tempos de jogador, os jogadores deveriam ter mais paciência. Afastou a hipótese de que o atraso atrapalhe o rendimento do time contra o Sport, sábado. Lembrou que enfrentou situações piores desde sua chegada ao Beira-Rio.

Enquanto Miranda tenta conter a crise, o vice de finanças, José Carlos Cervieri, mantém uma batalha incansável em busca de recursos. Segundo Cervieri, gastos que não estavam previstos no orçamento acabaram comprometendo o planejamento do clube. Para completar, o Campeonato Nacional é um fracasso de público. E um estádio como o Beira-Rio vazio é sinônimo de prejuízo certo.

“Estamos nos virando de tudo quanto é lado, não é de uma hora para outra que vamos resolver um problema crônico”, resigna-se Cervieri.

Os funcionários, cujos vencimentos são baixos, receberam em dia.



Zero Hora


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