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São Paulo vive uma “CPI interna”
Sexta-feira, 20 Outubro de 2000, 21h03
Atualizada: Sexta-feira, 20 Outubro de 2000, 21h04

São Paulo - O São Paulo foi o primeiro clube brasileiro a se antecipar às CPIs, que na Câmara e no Senado, começam a investigar os negócios do futebol no País. No início da semana, o presidente do clube, Paulo Amaral, adiantou-se a um requerimento do Conselho Deliberativo e apresentou um relatório de todas as vendas realizadas na sua gestão.

No total, o São Paulo vendeu o passe de seis jogadores, arrecadando US$ 27,1 milhões. Não foi incluída a negociação de Fábio Aurélio (US$ 7,4 milhões), o que soma 34,5 milhões. "Sem isso, não haveria como cobrir nosso déficit", explicou Amaral. No total, o passivo do clube já estava em torno de US$ 30 milhões. O presidente fala em US$ 27 milhões e alguns oposicionistas citam US$ 36 milhões. A prestação de contas não chegou a convencer completamente alguns conselheiros. O autor do requerimento, Sebastião Duarte, quer saber mais sobre os empresários e intermediários, que lucraram nessas negociações.

"Não tenho dúvida de que as vendas eram necessárias para a saúde financeira do clube", admitiu Duarte. "Mas é preciso saber o nome de todos os que ganharam dinheiro nas transações."

Amaral garante que está tudo no relatório, embora prefira não exibir o documento. "A direção não tem nada a esconder, mas essas contas são do interesse do conselho do clube", alegou o presidente.

Ainda de acordo com ele, as comissões variaram de 4% a 6% para os empresários, mas em alguns casos nem existiu. "Os negócios foram excelentes para o clube, porque o futebol está em situação pré-falimentar", argumentou Amaral. A transação mais polêmica foi a do atacante Marquinhos, de 17 anos, vendido ao PSV por US$ 500 mil.

Nesse caso, ele responsabilizou a Lei Pelé, que institui o passe livre a partir de março. "Se ele ficasse, conseguiríamos apenas R$ 15 mil de indenização, porque o seu salário era de R$ 700", justificou Amaral.

Todos esses dados, inclusive as comissões dos empresários, poderão ser exigidos também pelas CPIs no Congresso. Amaral, porém, garante que não haverá nenhum problema. "O São Paulo não deve mais nada e fez todos os seus negócios de forma transparente", ressalta.

Alguns conselheiros da oposição, porém, ainda parecem desconfiados. "Vou examinar muito bem o relatório e, se não estiver satisfeito, vou refazer o pedido", adianta Duarte. De qualquer forma, ele diz que vai propor a criação de um conselho para vigiar esses negócios. "Qualquer venda superior a R$ 1 milhão deve ser melhor fiscalizada, porque um presidente não pode ter tamanho poder para vender um time inteiro."



Agência Estado


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