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Equador quer medalhas em marcha, tênis e halterofilismo
Segunda-Feira, 04 Setembro de 2000, 10h18

Rio - O atleta Jefferson Pérez, que se dedica à marcha atlética, os tenistas Nicolás e Giovanni Lapentti e o halterofilista de origem russa Boris Burov são as figuras nas quais o Equador deposita suas maiores esperanças de ganhar medalhas nos Jogos de Sydney, que começam no próximo dia 15.

A delegação equatoriana, que viajará a Sydney em três grupos, é formada por um desportista de marcha atlética, três maratonistas, dois tenistas, um halterofilista, três nadadores, dois judocas e uma atiradora.

O porta-voz do Comitê Olímpico Equatoriano (COE) afirmou que Pérez, de 26 anos, único medalhista olímpico do Equador (ouro nos 20 km de marcha em Atlanta, 1996), promete repetir a conquista. Ele também afirmou que os maratonistas Silvio Guerra e os irmãos Martha e Franklin Tenorio podem ser uma surpresa.

Pérez, que tem como treinador o colombiano Enrique Peña, foi eleito em 1999 o desportista do século no Equador e possui uma disciplina que o colocou entre os melhores do mundo. O marchador participou este ano do Campeonato Sul-Americano em Lima, da Corrida Internacional Turquia-Finlândia e do Grand Prix da Noruega.

Martha Tenorio conquistou os títulos sul-americano e ibero-americano e recentemente ganhou a meia-maratona de Bogotá. Seu irmão, Franklin, 31 anos, conquistou a medalha de ouro no Iberamericano do México, Carmen Malo, em 1998.

Guerra, que mora nos Estados Unidos e conquistou recordes nacionais em corridas de 5 mil metros e 10 mil metros, dedicou 16 dos seus 32 anos ao atletismo. Na sua carreira, destacam-se medalhas de bronze nos Jogos Panamericanos e os segundo, quarto e quinto lugares durante as suas 12 participações na Maratona de São Silvestre, no Brasil.

Antes de chegar a Sydney, Guerra competirá no próximo dia 10 em Medellín, Colômbia.

No tênis, as aspirações equatorianas se concentram em Nicolás Lapentti, nas competições simples e em duplas (junto com seu irmão mais novo, Giovanni). Ele tem 24 anos e é o tenista número um do seu país, ostentando quatro títulos individuais (um Challenger) e cinco em duplas.

Em 1999, Nicolás ganhou o ATP de Indianópolis (EUA) e Lyon (França) e foi semifinalista do Aberto da Austrália. No ano passado, conquistou o oitavo lugar no ATP. Seu irmão Giovani, de 17 anos, foi protagonista de uma façanha em Wimbledon, onde o Equador ingressou no Grupo Mundial da Copa Davis depois de ganhar por 3 a 2 da Grã-bretanha.

O único representante equatoriano em halterofilismo, Boris Burov, que competirá na categoria 105kg, nasceu na Rússia e é naturalizado equatoriano. O atleta acumula nove títulos nacionais e continentais, entre eles, os Jogos Pan-americanos de Winnipeg e os Sul-americanos da Argentina, em fevereiro deste ano.

No judô, competirão Carmem Chalá e Juan Antonio Barahona. As expectativas em relação à primeira são grandes, já que na sua carreira se destacam medalhas de bronze nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg e de ouro em competições disputadas na República Dominicana e México.

No sétimo circuito pan-americano deste ano, Carmem Chalá foi a melhor judoca nas categorias de 78 kg e livre, prêmios que receberá em novembro, em Orlando, nos EUA.

Na natação, o país andino estará representado em Sydney pelos irmãos Felipe e Roberto Delgado e Julio Santo. A campeã nacional de tiro com pistola em 1997, 1998 e 1999, Carmen Malo também defenderá as cores do Equador. Este ano, ela ganhou a medalha de ouro no campeonato de armas de fogo, do porto equatoriano de Guayaquil (sudoeste).

France Presse


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