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Emisão de eurobônus da Cesp será mantida

Terça, 05 de dezembro de 2000, 21h11min
O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, confirmou que está mantida a emissão de US$ 500 mi em eurobônus pela Cesp, que serão utilizados para o pagamento da dívida de curto prazo da estatal. "O Banco Central já autorizou a emissão e temos que manter o processo porque o vencimento da dívida fica cada vez mais perto", afirmou.

A data da captação, no entanto, ainda não está confirmada. "Vou analisar isto amanhã, com a diretoria da Cesp." Arce aproveitou para criticar as liminares impetradas pelos sindicatos contra a venda da companhia. "Se o preço estivesse baixo, como dizem os sindicatos, a empresa seria facilmente vendida", argumentou.

O secretário disse também que o governo estadual está consciente de suas ações e que a decisão de manter a data do leilão foi correta, apesar dos pedidos dos grupos interessados para o adiamento. "Agimos de forma correta. Não topamos, e nem toparemos, qualquer tipo de acordo neste sentido com as empresas interessadas na compra da Cesp."

Licença - Arce disse que, com exceção do atraso para a liberação da licença ambiental para o enchimento da usina engenheiro Sérgio Motta (antiga Porto Primavera) pelo Ibama, o restante das informações sobre a Cesp Paraná, como as dívidas da companhia, já era conhecido pelos concorrentes. "O data room da Cesp ficou aberto por mais de um ano", justificou.

De acordo com o secretário, entre as condicionantes impostas pelo Ibama para conceder a licença ambiental, a principal é a que define que o enchimento do lago da usina para 257 metros acima do nível do mar só deverá ser feito após o fim da piracema, o período de reprodução dos peixes, prevista para terminar em 28 de janeiro.

"Faremos o enchimento no fim de janeiro. As outras condicionantes podem ser atendidas antes desse prazo", explicou. O secretário garantiu também que um novo gerador de energia entrará em operação na mesma época. "Daremos continuidade a gestão da empresa".

Controvérsia - O argumento das empresas pré-qualificadas para disputar o leilão da Cesp Paraná de que a dívida em dólar da estatal representa um risco muito grande foi contestada por Arce. "Essas empresas que questionaram essa dívida também estão tomando empréstimos em dólar no exterior e com juros maiores do que os que serão pagos pela Cesp", afirmou. "O argumento é controverso."

Na avaliação do secretário, "quando esses grupos querem, e podem, eles entram numa disputa desta grandeza". Arce admitiu que o atraso na obtenção da licença ambiental para o enchimento do lago da usina engenheiro Sérgio Motta (antiga Porto Primavera), liberada apenas ontem pelo Ibama, dificultou a viabilização do leilão. "Não houve tempo hábil para as empresas estrangeiras avaliarem o documento. Decisões para adquirir uma empresa avaliada em quase US$ 1 bi partem das matrizes no exterior, e o atraso na liberação da licença dificultou uma análise mais profunda", disse.
Agência Estado

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