A Tigre adquiriu a boliviana Plasmar fabricante de tubos de PVC e polietileno (para água quente), com 60% de participação no mercado do país. No próximo ano, a Tigre prevê faturamento de US$ 18 milhões para sua nova operação boliviana, informou a assessoria de comunicação da empresa.A aquisição complementa a estratégia da Tigre de consolidar sua participação no Cone Sul, onde Chile e Bolívia entram em sinergia com a atual política da companhia na produção em escala para atender a demanda do continente. Além disso, a Bolívia representa uma porta para o mercado peruano e há benefícios fiscais, como a isenção de impostos para exportações para os Estados Unidos.
"A negociação com a Plasmar começou em março de 2000 e o fato da empresa ser de capital aberto facilitou muito a transação pela transparência oferecida", informou Evaldo Dreher diretor-financeiro da Tigre. Fechado o negócio, a Tigre inicia a imedita adequação dos procedimentos operacionais aos padrões já adotados nas operações fabris na Argentina, Chile, Paraguai. Nos investimentos orçados para o próximo ano, está previsto otimizar a operação da Plasmar, empresa já certificada pela ISO 9002 , o que deve facilitar este processo.
"Já existe uma influência cultural do Brasil na região de Santa Cruz de la Sierra, onde a unidade está instalada, além da outra fábrica em La Paz, o que é um fator positivo neste início de relacionamento com o mercado local. Mas é fundamental que ao adequar a estrutura organizacional da Plasmar com os padrões Tigre tenhamos o cuidado de pensar regionalmente e agir localmente", comentou Dreher.
Para isso, a Tigre mantém os principais executivos da Plasmar nas áreas operacionais e enviará um diretor da empresa no Brasil, que assumirá os negócios para ajudar a acelerar o processo de fusão das culturas", comenta Dreher. A Tigre é líder brasileiras no mercado de tubos e conexões, com 60% de participação, e com a nova aquisição passa a contar com 4.300 colaboradores.