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Japão mantém ministro das finanças de 81 anos

Terça, 05 de dezembro de 2000, 13h40min
O premiê japonês, Yoshiro Mori, conservou hoje em seu novo governo o ministro das finanças, o veterano Kiichi Miyazawa, 81 anos, uma garantia de estabilidade para os mercados, mas deixou sair seu assessor econômico, Taichi Sakaiya.

Miyazawa deu a entender que desejava voltar a se tornar o tranquilo aposentado e romancista bissexto que era antes de ser recrutado pelo predecessor de Mori, Keizo Obuchi, em julho de 1998.

Sakaiya, um romancista que se tornou especialista das estatísticas com uma propensão às metáforas, manteve sua decisão de abandonar o governo atual, e foi substituído por um ex-jornalista econômico e financeiro, Fukushiro Nukaga, 56 anos.

Nukaga é o novo ministro da economia e das tecnologias da informação. Dirigiu a Agência Nacional de Defesa durante três meses em 1998, antes de renunciar após um escândalo em torno de um superfaturamento dos provedores do ministério.

O dirigente da agência era igualmente vice-secretário do governo quando Ryutaro Hashimoto, nomeado ministro da reforma administrativa, era primeiro-ministro.

A manutenção de Miyazawa, premier entre 1991 e 1993, foi acolhida com uma mescla de alívio e decepção pelos analistas, a maioria dos quais frisa que pelo menos tinha o mérito de ser conhecido nos mercados.

"Essa escolha demonstra que há uma escassez de candidatos qualificados para ocupar a posição de primeiro plano de ministro das finanças", lamentou Matthew Poggi, economista da Lehman Brothers.

No entanto, "isso não é necessariamente negativo. Podia ter sido pior", explicou esse analista.

"Miyazawa tem uma boa reputação e se ajusta aos planos de Obuchi e Mori para dar prioridade à recuperação, antes de fazer reformas estruturais", estimou Poggi.

"A primeira impressão dos investidores estrangeiros é bem mais positiva. Desejam que o Japão vá adiante em suas reformas, mas ao mesmo tempo temem que vá em direção equivocada", analisa.

"A manutenção de Miyazawa garante que o próximo governo não mudará radicalmente de rumo", estimou Massaki Kanno, chefe economista da JP Morgan.

Os analistas lamentaram um pouco que o Japão não tenha apelado para um líder mais carismático para definir a política econômica de um país cuja recuperação, mal iniciada, começa a dar sinais de certa asfixia.
Copyright 2000 AFP

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