Após a quinta fase de privatização da Portugal Telecom - em que o Estado português ficou com apenas 500 ações e direitos especiais de veto - o núcleo de controle da empresa tem cerca de 20% do capital. O núcleo de controle é formado pelo Grupo Espírito Santo, Caixa Geral de Depósitos, Banco Português de Investimentos e Banco Comercial Português.O Grupo Espírito Santo é o maior acionista da empresa, controlando 10,6% do capital. A Caixa Geral de Depósitos possui 4,9% e o BPI, 2,06%. O núcleo de controle deverá ser alargado com a compra de 2% das ações pelo investidor Luís Silva. Silva vendeu recentemente sua participação majoritária no grupo de exibição de cinemas e de imprensa Lusomundo à Portugal Telecom, num acordo que previa a compra de 2% das ações da Portugal Telecom.
Em entrevista à imprensa portuguesa, o presidente da Portugal Telecom, Francisco Murteira Nabo, afirmou que com os parceiros internacionais (Telefónica da Espanha e British Telecom), o núcleo de controle deverá chegar a 30%.
Um dos objetivos do governo português na privatização da empresa foi a constituição de um forte grupo de acionistas nacionais que pudesse resistir a tentativas hostis de compra.