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Transporte de produtos de Manaus tem atraso de até quatro dias

Segunda, 04 de dezembro de 2000, 20h46min
O transporte rodoviário de carga de produtos eletroeletrônicos da Zona Franca de Manaus para os mercados consumidores do Centro-Sul registra hoje de 3 a 4 dias atraso. O gargalo no escoamento das mercadorias ocorre por causa do aumento no volume de vendas, sobretudo de bens duráveis, neste Natal.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Amazonas, Sebastião Cabrini Neto, conta que os caminhões que transportam matérias-primas para Manaus não estão conseguindo descarregar os produtos e são usados pelas indústrias como armazéns. É que os fabricantes não têm espaço livre para guardar os insumos.

"A retenção das carretas por parte dos fabricantes provoca parte do atraso", afirma Cabrini Neto. Além disso, ele acrescenta que a maior produção de equipamentos neste Natal, especialmente de televisores, responde pela outra parcela do atraso. "Em 1999, foram fabricados 4,1 milhões de aparelhos de televisão e, neste ano, já se fala em 5,5 milhões, o mesmo volume de 1997."

Hoje, a frota das transportadoras de Manaus, que tradicionalmente responde por 80% do escoamento dos produtos da região, é formada por 5 mil carretas. Até o ano passado, havia uma ociosidade de cerca de 25%, informa Cabrini.

Fabricantes alegam que o setor de transportes não acompanhou o ritmo dos investimentos realizados na produção. Cabrini refuta essa análise e relembra que, quando houve um boom nas vendas de eletroeletrônicos em 1995/96, chegou-se a investir cerca de US$ 50 milhões. De lá para cá, com a retração nos duráveis, algumas transportadoras quebraram ou alocaram caminhões para outras regiões.

O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, Mauricio Loureiro, diz que o atraso nas entregas é uma perda de oportunidade de negócios tanto para as indústrias como para as transportadoras. Levantamento feito pela entidade constatou problemas no transporte aéreo. "Há 350 toneladas de produtos no chão do aeroporto de Manaus aguardando o embarque, o corresponde de quatro a cinco dias de atraso."

Na avaliação de Loureiro, além do crescimento da demanda neste ano a produção de Manaus deve somar US$ 12 bilhões, ante US$ 7,4 bilhões em 1999 , as companhias aéreas reduziram o número vôos para a região. "Na sexta-feira, mandamos uma carta para o presidente da Varig encarregado da parte de logística alertando para o problema."A Semp Toshiba, por exemplo, que dobrou a produção para este Natal, está transportando metade dos volumes por navegação de cabotagem.
Agência Estado

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