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Mercosul e Cuba podem negociar acordo a partir de março

Segunda, 04 de dezembro de 2000, 19h39min
As negociações para um acordo na área de comércio exterior entre Cuba e o Mercosul serão realizadas entre março e setembro de 2001. Nesse período, os representantes dos cinco países estarão discutindo quais produtos deverão integrar uma lista para redução tarifária para as importações. O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Felipe Peréz Roque, afirmou hoje (4) que, depois dos acordos bilaterais com Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina -que deve ser fechado em janeiro próximo-, seu país pretende ampliar o fluxo comercial com o cone Sul.

"Queremos criar condições para que Cuba se integre no movimento econômico da América Latina", disse Roque. Em sua visita de dois dias pelo Brasil, ele se encontrará amanhã (5) com grupo de parlamentares que tratam das relações brasileiras com Cuba.

Um acordo bilateral, assinado hoje entre Brasil e Cuba, já tem efeito imediato e vai proporcionar troca de tecnologia para a fabricação de remédios no País. Segundo o ministro, a produção do medicamento Interferon, usado para o tratamento do sistema imunológico, deve começar em breve no laboratório estatal brasileiro FioCruz. Depois desse remédio também estão previstas as fabricações de vacinas e outros medicamentos genéricos. Cuba tem uma das melhores tecnologias em medicamentos do mundo.

O ministro cubano afirmou que há interesse em ampliar não só a troca de tecnologia entre os dois países como aumentar o comércio na região.

O fluxo do comércio exterior entre Brasil e Cuba foi de US$ 100 milhões neste ano, 30% a mais do que o registrado em 99. Deste total, 80% integram as vendas de produtos brasileiros a Cuba, como soja, gordura animal, máquinas e equipamentos. Outros 20% do fluxo são de importações brasileiras de produtos cubanos como níquel, produtos biológicos e charutos.

"Este é um momento excelente nas relações comerciais e políticas entre Brasil e Cuba", afirmou ele, lembrando que já existem empresas brasileiras investindo em seu país, como a Petrobras, Souza Cruz e a Busscar, que pertence ao grupo Mercedes-Benz.

Com relação à criação da Associação de Livre Comércio das Américas (Alca) - da qual Cuba não fará parte -, Peréz Roque disse que é preciso que a América do Sul se fortaleça, pois "só unida vai conseguir impor suas decisões comerciais frente à vontade dos Estados Unidos".
Agência Estado

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