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Quase metade dos uruguaios quer ir embora do país

Segunda, 04 de dezembro de 2000, 19h31min
Se pudessem escolher entre ficar ou ir embora de seu país, contando com possibilidades de emprego no exterior, 44% dos uruguaios escolheriam o aeroporto mais próximo. Este é o resultado de uma pesquisa da consultora uruguaia Cifra, que alertou para a enorme insatisfação de quase metade da população acima de 15 anos de idade com a situação do país.

Segundo a pesquisa, o lugar preferido para uma eventual migração são os Estados Unidos. Em segundo lugar, a Espanha, terra dos avós e bisavós de grande parte dos uruguaios, cujo recente boom econômico tem deslumbrado os habitantes deste país.

Em terceiro lugar, os uruguaios preferem a vizinha Argentina, onde já habitam 500 mil uruguaios, que por causa do sotaque igual e de costumes similares como o tango, o churrasco e o chimarrão, passam desapercebidos como estrangeiros.

A confissão do governo uruguaio de que a situação do país não experimentará melhorias a curto prazo é uma das causas das longas filas na frente do departamento encarregado da emissão de passaportes. Desde o ano passado, a quantidade de pedidos de passaportes aumentou 85%.

As filas quilométricas preocuparam o ministro do Interior, Guillermo Stirling, que disse que este fato é "traumático". Stirling admitiu que o desemprego é uma das causas do desejo de partir. O desemprego atinge 14% da população economicamente ativa do país, e há dois anos a recessão assola a economia uruguaia, algo que não ocorria desde o início dos anos 80. Também aumentaram os índices de subemprego e os de trabalho sem carteira assinada.

Entre os menores de 27 anos, a proporção dos que desejam emigrar é de 67%. Além dos jovens, uma proporção significativa dos maiores de 60 anos também emigraria se pudesse: um total de 20% deste grupo estaria disposto a fazer as malas e partir do país.

Por Ariel Palácios, especial para a AE
Agência Estado

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