A produção de massas deverá fechar o ano com um volume próximo ao registrado em 1999. A expectativa é que o setor encerre o período com uma produção total de 950.000 toneladas, contra 948.000 toneladas sobre o ano anterior, com faturamento de R$ 1,6 bilhão.Pela primeira vez em cinco anos, desde o início do Plano Real, as vendas de produtos mais elaborados registraram um decréscimo e houve uma demanda maior pelos básicos.
"O resultado reflete a queda do poder aquisitivo da população e a retração da economia, porque se trata de um alimento básico, muito barato. Inicialmente, esperávamos um crescimento de 10%", afirma Aluísio Quintanilha, presidente da Abima -Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias.
Segundo Quintanilha, mesmo praticando margens muito menores, os fabricantes não conseguiram repetir o desempenho dos anos anteriores. O faturamento anual deve ficar em torno de R$ 1 6 bilhão.
"De qualquer forma, estamos otimistas para 2001 em função das projeções melhores para a economia e também pela demanda reprimida", diz.
O consumo de massas ainda é muito baixo, apenas 6 quilos por pessoa. Em outros países como a Venezuela e a Itália cada habitante compra de 11 e 28 quilos por ano, respectivamente.