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Shoppings substituem sorteios por publicidade

Segunda, 04 de dezembro de 2000, 08h36min
Com o fim dos sorteios de Natal, os shoppings centers vão gastar cerca de 20% a mais neste Natal em campanhas publicitárias e em decoração. "Esse aumento de investimento se deve em parte à burocracia do governo que inviabilizou as premiações. Elas eram um atrativo para o consumidor", diz o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), Nabil Sahyon.

Até o início de novembro, havia quem ainda aguardasse alguma providência de última hora do governo para anular a decisão do Ministério da Justiça. Pela Portaria 387, que começou a ser cobrada no segundo semestre, o shopping que quiser realizar um sorteio, com base na troca de notas fiscais por cupons, precisa comprovar que todos os seus lojistas estão em dia com taxas e impostos. Uma exigência, observam os dirigentes de shoppings, difícil de ser cumprida.

Mas a ausência de sorteios não significa queda de vendas. A projeção dos shoppings este ano é de um crescimento médio no faturamento de 8% a 10% em relação ao Natal passado. Os prêmios, admitem os lojistas, funcionam mais como marketing e para a fidelizar clientes, mas não são determinantes no volume vendido.

Shoppings prevêem faturamento 10% maior que em 1999
O Iguatemi gastou R$ 2 milhões na campanha de Natal deste ano, incluindo decoração, o que representou cerca de R$ 800 mil a mais do que no ano passado ."O prêmio sempre encanta. Mas quando vimos que não seria possível premiar reforçamos a decoração, já acertada anteriormente e investimos mais em mídia", diz o gerente geral do Iguatemi, Charles Krell.

Outro que ampliou a área decorada e gastou mais com publicidade, num total de investimentos de R$ 2,8 milhões, para compensar a ausência de prêmios, foi o Pátio Higienópolis. O ABC Plaza escolheu como estratégia aplicar os recursos previstos na premiação em campanhas publicitárias, com anúncios institucionais que serão veiculados em outdoors, rádios e jornais e em eventos para a comunidade.

O Morumbi gastou R$ 2,5 milhões para divulgar sua marca associada neste Natal à comemoração dos 50 anos do Snoopy. O consumidor que for ao shopping e desembolsar R$ 300 em compras, ganha uma réplica de brinquedo do cachorrinho famoso. A previsão dos shoppings é faturar este ano, R$ 39,6 bilhões, cerca de 10% a mais do que em 1999, de acordo com a Alshop.
Agência Estado

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