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Luciano Huck faz duro desabafo no 'Domingão' sobre megaoperação do RJ: 'É preciso sufocar'

Luciano Huck se manifestou no Domingão sobre a megaoperação que aconteceu no Rio de Janeiro

3 nov 2025 - 02h05
(atualizado às 14h05)
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Neste domingo (2), durante o encerramento do Domingão, Luciano Huck resolveu se manifestar sobre a megaoperação que aconteceu no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho que terminou com a morte de 120 pessoas, entre elas quatro policiais.

Luciano Huck no Domingão (Reprodução/TV Globo)
Luciano Huck no Domingão (Reprodução/TV Globo)
Foto: Contigo

"Eu sou paulista, boa parte da minha família segue em São Paulo, mas eu vivo nesta cidade há 25 anos. Foi aqui que a gente escolheu para criar os nossos filhos. E é uma tristeza ver o mesmo modelo de segurança pública se repetindo há décadas sem nenhum resultado. Quantas vezes eu já não parei um programa de televisão aqui na TV Globo para falar sobre esse assunto?", indagou o apresentador.

O que mais ele disse?

"120 mortos numa operação policial no Complexo do Alemão e da Penha. Por trás desse número, tem 120 mães que enterraram os seus filhos. E você acha que foi isso que elas sonharam quando essas crianças eram pequenas e corriam ali pelas vielas do Alemão ou da Penha?", seguiu o global.

"Claro que não. É preciso combater o narcotráfico com força total, é preciso coordenar ações entre todos os níveis de poder, municipal, estadual e federal. É preciso sufocar a parte financeira das organizações criminosas, das milícias, dos tráficos e por aí vai", refletiu o famoso.

MUDANÇAS

"É preciso valorizar a polícia e o policial. Mas é preciso mais do que isso: é preciso gerar oportunidade, dar perspectiva para quem nasce nesses recortes da cidade do Rio de Janeiro. Oferecer boas referências, abrir caminhos, mostrar que existem outros futuros possíveis", destacou Luciano.

"Quando o estado se ausenta, outro poder ocupa esse lugar. E é justamente isso que precisa mudar. A gente precisa reconstruir o sentido de pertencimento. Fazer com que as crianças se sintam parte de algo maior, de um Rio de Janeiro maior, de um Brasil maior onde o crime não esteja no horizonte", avaliou o artista.

"Vale lembrar que a enorme maioria da população carioca vive nesses cantos da cidade e é também refém dessa violência. Não compactuam, não pertencem. A violência urbana é a maior dor do Brasil sem a menor dúvida atualmente. E quem lucra de verdade com a criminalidade não tá no Complexo do Alemão e nem na Penha", garantiu o comunicador.

OPINIÃO DOS FILHOS DELE

"Aqueles fuzis, aqueles drones, aquelas armas de guerra não foram fabricados ali e não chegaram ali sozinhos. Meus filhos me falaram nessa semana num jantar que a gente estava sentado, 'pai, impossível resolver isso'. Não é. Eu discordei e mostrei para eles que é possível sim", enfatizou o marido de Angélica.

"Em muitos lugares no mundo, com realidades muito parecidas, isso já aconteceu. Colômbia, aqui do lado. Medelín deixou de ter o título de cidade mais violenta do mundo nos anos 90. Década de 80, Nova Iorque, tinha esse mesmo título. Hoje é uma das cidades mais seguras do mundo e mais visitadas do planeta", exemplificou o apresentador.

FAMÍLIA DOS POLICIAIS

"Então eu encerro dizendo, olho no olho, com a família dos policiais mortos: eu nunca escondi a minha posição pública de apoio a polícia. Aquela formada por policiais bem treinados, respeitados pela corporação e pela população. Eu acredito na polícia pelos seus melhores exemplos e não pelas suas exceções", indicou Huck.

"Os quatro policiais mortos em combate saíram de casa para trabalhar e não voltaram. Essa também é uma parte devastadora dessa história. Eu espero que no futuro a gente não precise mais falar sobre isso dessa forma. Nós, brasileiros, queremos paz e segurança", concluiu o artista, sendo aplaudido pela plateia.

Contigo Contigo
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