Uma doce e emocionante fábula sobre amor, coragem e autoconhecimento, que revela segredos escondidos debaixo do verniz da vida material cotidiana.
Assim que terminou a faculdade de História na Universidade de Oxford, Inglaterra, Menna Van Praag resolveu se dar um ultimato: escrever um livro antes de completar 30 anos. Sua grande ambição em relação à isso era conquistar apenas a tão falada realização pessoal (mesmo que já sonhasse em ver nos cinemas Kate Winslet no papel de Maya, sua protagonista). Hoje, o livro está sendo traduzido em 18 países e Menna Van Praag tem uma legião de fãs de todas as idades ao redor do mundo.
Jovem e recém formada, a autora poderia ter escolhido diversas áreas cujo retorno financeiro fosse maior. Resolveu, no entanto, passar bem longe das expectativas comuns e seguir o coração ao invés das razões práticas. “Eu estava sendo muito pressionada pelo meu pai para conseguir um bom trabalho, mas meu sonho sempre foi escrever meu próprio romance”, explica. E assim surgiu a ideia de Homens, dinheiro e chocolate, livro de traços autobiográficos sobre a jornada de uma mulher perdida em um mundo de pensamentos e de desejos.
Grande parte dessas aflições gira em torno da busca pelo amor, pelo sucesso profissional e da compulsão pelo chocolate. “O livro fala de como eventualmente vi meu coração e minha alma perdidos em meio à esses problemas. Mas também sobre como descobri que a verdadeira felicidade não está diretamente ligada a nenhum desses itens e sim em se sentir gloriosa e plena”, considera a autora.
No livro, Maya passa todo seu tempo sonhando com uma vida perfeita. Em seus devaneios ela namora Jake, um homem lindo, educado e bem-sucedido; vive de escrever romances e tem uma barriga de tanquinho mesmo sem abrir mão do chocolate. Como não acredita em fadas madrinhas, Maya acaba se resignando à maçante rotina do trabalho e trava uma batalha diária contra o desânimo, o medo e a carência de açúcar e afeto.
A comovente transformação pessoal de Maya em Homens, dinheiro e chocolate mostra que é possível viver uma história de amor sem perder a identidade, ganhar dinheiro fazendo o que se ama e transformar o chocolate em fonte de prazer, não de sofrimento. “Seguindo meus sonhos, sendo verdadeira comigo mesma; a vida não pode ser melhor do que isso”, conclui Van Praag.
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