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Arte e Cultura
Dona Flor e Seus Dois Maridos
Dona Flor e Seus Dois Maridos
De Jorge Amado com Carol Castro, Marcelo Faria e Duda Ribeiro.
Direção de Pedro Vasconcelos

Pela primeira vez, em âmbito nacional, a obra do escritor baiano Jorge Amado 'Dona Flor e Seus Dois Maridos' - considerada um dos clássicos da literatura brasileira, que conquistou o público no cinema e seriado - será apresentada no teatro. A obra foi adaptada por Pedro Vasconcelos e Marcelo Faria.

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Para contar essa história de sucesso, o diretor Pedro Vasconcelos escalou o elenco com Carol Castro, Marcelo Faria e Duda Ribeiro mais 13 atores que vão trabalhar a religiosidade, catolicismo, candomblé e as diferenças entre Vadinho (Marcelo Faria) e Theodoro (Duda Ribeiro).

Vadinho é devasso, imoral e irreverente. Theodoro é metódico e controlado. Flor (Carol Castro) é professora de culinária casada com Vadinho e busca o equilíbrio ideal entre os dois amores. A história acontece na Bahia de Amado, entre terreiros de candomblé com muita música, dança, comida e festa.

A peça, dividida em 5 partes, começa com a morte de Vadinho em pleno sábado de carnaval. Vestido de baiana, Vadinho cai enquanto dançava e seu funeral é muito concorrido. No velório surgem as lembranças de todos sobre o falecido: os amigos de farra, as possíveis amantes, os conhecidos e principalmente da esposa, Flor. Flor lembra do marido infiel, cheio de lábia, espertalhão, jogador e malicioso que era Vadinho, mas ainda assim extremamente adorável. Na definição de um dos presentes no funeral, Vadinho 'Era um porreta'.

A segunda parte mostra o período de luto e sofrimento de Flor. Inconsolável com a morte de Vadinho, sua mãe volta para a cidade e a situação piora. Dona Rosilda é o mais perfeito modelo de sogra: odeia o genro, é chata e controladora. Passa a fazer intriga sobre o falecido. A mãe de Flor queria que as filhas se casassem com homens ricos, e Vadinho apareceu.

Eles se conheceram numa festa em que Vadinho e seu amigo Mirandão entraram se passando por pessoas importantes. O namoro começou com a benção de Dona Rosilda, até que ela descobriu a verdadeira identidade do genro. Mais tarde, Flor sai de casa e, assim, começa o casamento. Vadinho é um marido ausente, sempre gastando dinheiro com jogo e mulheres.

A terceira parte é passada nos meses seguintes. Flor está mais alegre, apesar de manter ainda a fachada de viúva. Todas as beatas competem para achar-lhe um bom pretendente. Surge o farmacêutico Theodoro Madureira, respeitado solteirão que propõe casamento a Dona Flor. O casamento de Flor é aprovado por sua mãe.

A quarta parte começa com a lua-de-mel de Dona Flor. Theodoro é diferente do falecido em tudo. Fiel, regular no sexo e inteligente, Theodoro trás a paz de volta à vida de Dona Flor. Theodoro toca fagote numa orquestra de amadores e apresenta uma linda música para flor no dia do aniversário de casamento, após os convidados partirem Flor vê Vadinho, nu, a puxá-la e tentá-la.

Ela se recusa naquele momento, fiel ao marido. Theodoro vai dormir e Vadinho sai logo depois, quando Flor ia procurá-lo. Flor, Theodoro e Vadinho, vivendo em matrimônio ao mesmo tempo, Vadinho, invisível a todos menos a Flor.

A quinta parte começa com o Vadinho vindo de volta dos mortos, tentando Flor. Flor sente-se dividida entre o esposo atual e Vadinho. Flor vai aos poucos vai perdendo a resistência e chega a encomendar um trabalho para mandar Vadinho de volta para onde estava. Enquanto isso se passa Vadinho vai manipulando as mesas de jogo, favorecendo velhos amigos.

Por fim Dona Flor se entrega a Vadinho e passam a viver harmoniosamente os três uma vida conjugal (mesmo que Teodoro não o saiba). Vadinho começa então a desaparecer e Flor se dá conta de que era por causa do feitiço por ela encomendado. Há uma batalha entre vários deuses contra Exu que protege Vadinho.

A história termina com Flor andando feliz com Teodoro e Vadinho nu ao seu lado, pelas ruas de Salvador.

O cenário, que remete ao Pelourinho, e os figurinos impecáveis são de Ronald Teixeira. A direção musical é de Bruno Marques e tem trilha sonora composta somente de obras de Dorival Caymmi.

Para o ator Marcelo Faria, a peça 'Dona Flor e Seus Dois Maridos' apresenta uma releitura diferente do filme de Bruno Barreto e da minissérie apresentada na televisão, mas sem perder a essência do romance de Jorge Amado. 'Dona Flor vive um triângulo amoroso onde ela encontra o ideal do homem em dois maridos: um oferece a sensualidade, já o outro é amável e fiel. Sempre quis montar este texto. Li o livro há muito tempo e me apaixonei pelo Vadinho'.

A peça é um marco na carreira de Carol Castro. O principal elemento que a atriz procurou passar para Flor é a transparência “Eu procuro deixar claro para o público todas as faces da personagem: ela virgem, menina, culpada, mulher, viúva, com Theodoro, e cansada dele, com saudades de Vadinho.

O diretor Pedro Vasconcelos explica que a adaptação foi fiel ao livro de Jorge Amado de onde foram tirados os principais momentos do espetáculo. Os atores tiveram aula de dança, prosódia, culinária, preparação psicológica, expressão corporal,canto e voz,cultura baiana, entre outras.
Passada em clima anos 40, a peça com uma hora e 50 minutos de duração faz a sua estréia nacional no dia 15 de fevereiro, no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea.

FICHA TÉCNICA:

Elenco: Carol Castro, Marcelo Faria, Duda Ribeiro, Ana Paula Bouzas, Marcello Gonçalves, Elvira Helena, Carlos André Faria, Carolina Freitas, Cristiano Queiroz, Daniely Stenzel, Lisieux Maia, Luana Xavier, Marco Bravo, Ewe Pamplona, Michelle Martins, Fabio Nascimento.
Adaptação: Pedro Vasconcelos e Marcelo Faria
Direção: Pedro Vasconcelos
Direção de Produção: Marcelo Faria
Produção Executiva: Letícia Tórgo e Déborah Aguiar
Iluminação: Luciano Xavier
Direção Musical e Trilha Sonora: Bruno Marques
Administração Contábil: Dalton Melo
Cenografia e Figurino: Ronald Teixeira
Coreografia: Roberto Queiroz e Suzan Ranieri
Prosódia: Íris Gomes
Preparação de Elenco: Katia Achcar
Preparação Vocal: Rose Gonçalves
Preparação Musical: Nadia Daltro
Culinária: Cida Bahiana
Make-up (caracterização de personagens): Fabiola Xavier
Programação Visual: João Gabriel Carneiro e Carolina Vasconcellos.
Fotógrafo: Guilherme Maia
Assessoria de Imprensa: Pierina Morais e Luiz A. Costa
Prestação de Contas: PAN Cultural
WebSite: Hiato
Diretor de Cena: Augusto Cezar de Miranda (Cezinha)
Camareira: Ivani Dutra
Realização: Faria & Vasconcelos

Serviço
Teatro FAAP
De sexta a sábado às 21h
Domingo às 18h
Classificação: 16 anos
Duração: 1h50