Terra
E-mail Chat Índice
 
 
Diversão  >  Concurso Cultural Comprometida
 notícias por e-mail fale conosco  

 Sites relacionados
Blog
Conexão Disney
Fotolog
Fotosite
GLS Planet
Guia de Cidades
MTV
Mundo das Crianças
Palavras Cruzadas
Portal Literal
Rádio Terra
Teatro Chik
Videokast
Virtual Books

 Fale conosco
Participe e envie suas sugestões aqui!

 Boletim
Receba as novidades por email. Grátis!

 
Arte e Cultura





COMPROMETIDA

Uma História de amor



A viagem de Elizabeth Gilbert em Comer, Rezar, Amar atraiu mais de 8 milhões de leitores pelo mundo. Este livro conta a história do que a autora descobriu depois.

  Durante quase um ano a autora do best-seller Comer, Rezar, Amar estudou a instituição do casamento. Elizabeth Gilbert descobriu, por exemplo, que entre as mulheres hmong - pequena tribo que habita os picos mais elevados das montanhas do Vietnã, da Tailândia, do Laos e da China - não existe a ilusão, tão comum entre as mulheres ocidentais, de que seus maridos serão a fonte principal da felicidade.

Ela descobriu também que o casamento romântico, com vestido branco e véu, é uma novidade criada pela rainha Vitória em 1840, e que até 1215, na Europa, para duas pessoas casarem, bastava que fossem adultos e trocassem votos em voz alta e por vontade própria. Mas o que é o casamento hoje, por que nos atrai, e como podemos fazer as pazes com essa instituição conturbada e vital? É o que revela Gilbert, em Comprometida, seu novo livro.

A história de Comprometida começa 18 meses depois do fim do livro anterior, crônica sobre o ano em que a autora enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado até que se livrou de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo, sozinha.

Nos últimos capítulos de Comer, Rezar, Amar, Liz Gilbert conhece o brasileiro Felipe. Naturalizado australiano e divorciado, ele vivia na Indonésia quando conheceu Liz, 17 anos mais nova - é ele o “coroa” da dedicatória do novo livro escrita em português até na edição de língua inglesa. “Perto do fim da viagem, encontrei Felipe, que havia anos morava sozinho e tranquilo em Bali. O que veio em seguida foi atração, depois uma lenta corte e, finalmente, para nosso espanto mútuo, amor”.

Como todos os que já passaram pelo divórcio, Felipe e Elizabeth, traumatizados, juraram, nunca, em nenhuma circunstância, casar novamente. “Felipe e eu já tínhamos até jurado fidelidade vitalícia um ao outro, embora em particular. O problema é que éramos sobreviventes de divórcios difíceis, e a experiência nos deixou tão feridos que bastava a ideia de um casamento formal — com qualquer pessoa, mesmo com pessoas tão legais como nós dois — para provocar uma sensação pesada de pavor”, escreve a autora.

Mas eis que problemas com a imigração americana os obrigam a oficializar a união: quando chegavam de uma viagem, um oficial do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos deteve o casal e lhes apresentou uma escolha: ou se casavam, ou nunca mais ele entraria no país dela. “Os limites e termos do nosso relacionamento mudaram da noite para o dia. De repente, nós dois - ambos avessos ao casamento e sobreviventes de divórcios traumáticos – fomos basicamente sentenciados pelo governo a casar. Eu queria fazer as pazes com a ideia do matrimônio antes de mergulhar nele outra vez”, conta a autora, decidida a desvendar o mistério do que é na verdade essa instituição “confusa, irritante, contraditória, mas teimosamente duradoura do casamento”.

Nos dez meses seguintes, enquanto os dois vagaram pelo sudeste asiático esperando que o governo norte-americano os deixasse voltar ao país e se casar, o assunto foi a obsessão da autora: “Enquanto viajava com Felipe num estado de exílio sem raízes e trabalhava como louca para levá-lo de volta aos Estados Unidos para que nos casássemos em segurança, a única coisa em que pensei, a única coisa que li e quase a única coisa de que falei com alguém foi o assunto desconcertante do matrimônio.”

            Com humor e inteligência, Comprometida examina questões de compatibilidade, paixão, fidelidade, tradição familiar, expectativas sociais, os riscos de divórcio e as responsabilidades mais mundanas. Liz Gilbert desfaz os mitos, desmonta os medos, constrói uma perspectiva histórica e troca, enfim, fantasias românticas por vitais compromissos emocionais. Assim, o livro se torna uma celebração do amor — com toda a complexidade e as consequências que o amor verdadeiro, sem ilusões, sempre acarretará.

Sobre a autora:
Elizabeth Gilbert é conhecida mundialmente pelo livro de memórias Comer, Rezar, Amar, publicado em mais de trinta idiomas e que originou o roteiro do filme homônimo, estrelado por Julia Roberts. É escritora premiada de ficção e não ficção. Em 2008, a revista Time a apontou como uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Gilbert vive hoje na Filadélfia.