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Arte e Cultura
Minha Vida de Stripper

Ganhadora do Oscar de melhor roteiro de 2008 pelo filme Juno, Diablo Cody lança livro de memórias sobre os meses em que passou tirando a roupa em uma boate de Minnesota

Concorra a livros!


Experimente digitar o nome Diablo Cody no Google e encontrará quase 2 milhões de entradas. Nada mal para uma escritora americana que, até o início deste ano, era uma ilustre desconhecida.


Num universo em que os holofotes estão voltados para os atores e diretores, Diablo Cody virou a queridinha de Hollywood ao ganhar o Oscar de melhor roteiro original pelo filme Juno, além de quase todos os prêmios de roteiro do ano.

E não foi só o longo de oncinha com que subiu ao palco que chamou atenção. A estrela mais disputada atualmente pelos estúdios de Los Angeles tem um currículo um tanto exótico, que inclui o fato de ter trabalhado nua em boates eróticas. Experiência que narra com aquele humor ácido dos diálogos de Juno em seu único livro, Candy Girl, meu ano de stripper, que a Nova Fronteira lança em setembro.

 “Pelo que sei, ninguém vem a Minnesota para tirar a roupa.” A primeira frase de Candy Girl já diz tudo. Sem muito o que fazer na cidade coberta de neve do interior dos EUA, para onde se muda disposta a viver com um namorado que conheceu na internet, Diablo Cody, ou Brook Busey, seu verdadeiro nome, esbarra com um cartaz que anuncia uma noite de strippers amadoras. Como quem resolve se matricular num curso de dança do ventre por impulso, ela parte para tirar a primeira peça de roupa em público. Já tinha 24 anos e não era exatamente sarada, mas descobriu um grande assunto para um livro ao desnudar o universo das casas de strip-tease.

Nos palcos, Diablo Cody aprendeu a “pole dance” e chegou a fazer peep shows. Mas nunca se prostituiu. Tudo isso com aprovação do namorado e alternando o trabalho noturno com o de redatora de uma pequena agência de publicidade. O livro é uma espécie de estudo antropológico sobre a vida de strippers e freqüentadores dessas casas de show. Mas sem o menor pudor ou julgamento moral. Muito pelo contrário, o humor jovem e irreverente de Juno está inscrito em suas linhas. Não faltam capítulos instrutivos, como uma lista das 10 melhores e das 10 piores músicas para fazer a dança do poste. E dicas como as melhores maneiras de chamar a atenção dos clientes.

 Para os brasileiros, o livro traz ainda um capítulo bastante curioso sobre "The girl from Ipanema", uma garota brasileira que dividia os palcos de stripper com a autora. Candy girl, lançado em dezembro de 2005 em hardcover e em 2006 em paperback, não chamou atenção na estréia, mas garantiu à sua autora o convite para escrever um roteiro – justamente o que a projetou em todo mundo. Depois do sucesso de Juno, a curiosidade sobre Candy Girl cresceu e, três anos depois de lançado, o livro chegou às listas de Mais Vendidos do Los Angeles Times e do New York Times.


NA IMPRENSA INTERNACIONAL

“A escrita de Cody é tão cativante que os leitores vão desejar que o livro fosse mais longo, embora eles acabem a leitura satisfeitos ao ver que a história termina antes que algo realmente terrível aconteça.” Publishers Weekly
“Para todos nós que já olhamos fixamente, cravamos os olhos, à distância, imaginando como seria estar em cima do palco, Candy Girl é uma boa resposta.”  Los Angeles Times.


TRECHO CANDY GIRL

Sinceramente, não consigo ler uma biografia sem ter uma visão clara de como o autor era fisicamente em cada estágio da narrativa. Então aqui vai: uma garota entra em um bar, enfiada em roupas de lã como qualquer habitante são de um estado que faz fronteira com o Canadá e onde chove granizo em qualquer cabeça descoberta. Eu era magricela (nós neuróticas geralmente somos assim), mas tinha a carne fraca e molenga de alguém que gosta de computadores e não de esportes pesados. Meu cabelo escuro estava cortado como uma cuia, minhas unhas eram luas minguantes roídas e minha maquiagem tinha ido embora horas atrás. Eu estava a 2000 anos-luz de uma Pâmela Anderson como uma stripper chique convencional.
“Oi”, disse o porteiro, um cara velho, gordo e grisalho, do tipo que você espera ver como vigia de um bar de strip. Parecia que ele administrava uma loja de consertos de barcos até que a Betty Anne se divorciou dele e, bem, você sabe como essas coisas são...
“O que você quer?”, ele me perguntou através de seus bigodes cinzentos. Seus beijos deviam ter gosto de batata frita sabor bacon ou de cabeça de camarão. Algo grosseiro e salgado.
“Eu queria me inscrever para a Noite Amadora.”
“Ah, é?”, ele respondeu, completamente incrédulo. Essa foi a primeira vez (mas definitivamente não a última) em que alguém demonstrou que eu não parecia nada com uma stripper.

SOBRE A AUTORA

Diablo Cody ou Brook Busey-Hunt nasceu em Chicago em 1978. Formou-se em Estudos de mídia e Escrita Criativa. Em 2003, aos 24 anos, mudou-se para Minneapolis para morar com Jonny, namorado que conheceu na Internet. Em 2008, ganhou o Oscar de Melhor Roteiro pelo filme Juno. Atualmente, Diablo Cody escreve a série The United States of Tara, produzida por Steven Spielberg,tem um novo roteiro, Jennifer's Body, sendo produzido pelos estúdios Fox e é ainda colunista da Entertainment Weekly, alternando-se com Stephen King. 


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