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Whindersson Nunes faz revelações de sua saúde mental e abre o coração sobre a perda do filho

Whindersson Nunes abriu o jogo sobre os momentos difíceis de sua vida

30 jul 2025 - 19h47
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Whindersson Nunes, de 30 anos, é o convidado do episódio de estreia do podcast Parece Terapia, apresentado pela psicóloga Pamela Magalhães, que vai ao ar nesta quinta-feira, 30. Durante o bate-papo, o comediante compartilha momentos difíceis de sua trajetória, entre eles a perda do filho João Miguel, que morreu em maio de 2021, apenas dois dias após nascer prematuramente, com 22 semanas de gestação. O bebê era fruto de seu antigo relacionamento com Maria Lina.

Reprodução/SBT
Reprodução/SBT
Foto: Mais Novela

Ao longo da conversa, Whindersson fala sobre o desafio de lidar com a dor e o silêncio em períodos vulneráveis. "Tem uma coisa que eu vi em algum lugar, mas não me lembro direito o que é. Também não sei se é exatamente isso, mas acho que se chama 'silêncio judeu'. Não sei se você já ouviu falar. Eu estava lendo… tô me lembrando aqui… que é tipo assim: você está numa situação em que não tem palavras, então oferece sua presença à pessoa e fica ali, em silêncio", inicia ele.

Em seguida, o artista reflete sobre sua forma de enfrentar esse tipo de situação: "Não sei se eu sou uma pessoa que gosta muito disso, não. Acho que não gosto muito, sou mais de ficar só mesmo. E assim, não tô num momento de dor, nem num momento difícil. Eu fico bem sozinho. É. Prefiro. Não me incomoda a presença, me incomoda aquela coisa da pessoa se esforçar pra me tirar de um momento que eu sei que eu preciso passar. Não tem muito o que fazer".

No começo deste ano, em fevereiro, Whindersson optou por se internar voluntariamente em uma clínica psiquiátrica localizada no interior de São Paulo, com o objetivo de priorizar sua saúde mental. Na época, sua produtora divulgou a informação e reforçou que ele estava focado em seu bem-estar e consciente de sua responsabilidade com o público. "O motivo da internação é o cuidado com sua saúde, buscando o tratamento adequado para seu bem-estar", dizia a nota oficial. Ele recebeu alta médica no final de março e, conforme sua equipe, saiu da clínica "feliz com sua evolução".

Ao abordar o luto pela morte do filho, Whindersson critica a forma como algumas pessoas tratam a situação: "Não é que seja difícil ajudar, mas acho que falta tato. Muita gente não tem tato hoje. Por exemplo, quando eu perdi um filho, apareceu muita gente dizendo: 'Ah, mas você vai ter outro, relaxa…' Como se o problema fosse eu não ter uma criança física comigo. Mas não é isso".

Ele também ressalta que poderia ter mais filhos, caso quisesse, mas que isso não apagaria a dor da perda. "Eu tive um bebê, e agora não tenho mais ele. Eu queria ele, entende? Sim, posso ter outros filhos, se eu quiser. Já teria tido, pra falar a verdade. Mas não é assim que funciona. Essas coisas irritam. Não me tiram do sério, mas me irritam um pouco", frisa ele.

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