Mario Frias nega ser racista após dizer que ativista negro precisava de "um bom banho"
Com repercussão negativa do comentário, o atual secretário especial de Cultura se manifestou no Twitter
Mario Frias, atual secretário especial de Cultura, respondeu a uma publicação no Twitter, nesta quinta-feira (15), dizendo que o historiador negro Jones Manoel "precisa de um bom banho".
A fala aconteceu após o jovem, filiado ao PCB (Partido Comunista Brasileiro) usar as redes sociais para dizer que "já tinha comprado fogos" com a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro seria transferido do Distrito Federal para São Paulo.
Bolsonaro foi internado. Já comprei fogos.
Tão deixando a gente sonhar...
— Jones Manoel - Youtube: Jones Manoel (@_makavelijones) July 14, 2021
O tweet foi publicado por Tercio Arnaud Tomaz, assessor da Presidência, que compartilhou a notícia dada pelo site "Brasil 247" e questionou quem era Jones Monel que acumula mais de 130 mil seguidores nas redes sociais e um canal no YouTube com 165 mil inscritos, onde fala sobre história.
Repercussão
Na sequência, diversos nomes se posicionaram contra a fala racista de Mario Frias. "Mais um dia comum no país em que os funcionários públicos deste governo se julgam no direito de ofender o povo. O problema de hoje é que racismo é crime @mrfriasoficial", escreveu Bruno Gagliasso. "Quem não te conhece que te compre garoto. Bju", respondeu o ex-ator.
Após a repercussão negativa, Frias voltou a usar as redes sociais para se justificar e dizer que era racista. "Não venham tentar ofuscar a gravidade dos ataques ao presidente chamando de racista quem sempre repudiou o racismo", finalizou.
Toda pessoa suja precisa tomar banho e não existe pessoa mais suja do que aquela que deseja e celebra a morte de um Chefe de Estado democraticamente eleito enquanto louva um genocida como Stalin.
— MarioFrias (@mfriasoficial) July 15, 2021