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George Michael pode ter morrido de overdose acidental

17 jan 2017 - 09h52
(atualizado às 11h18)
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O cantor britânico George Michael pode ter morrido devido a uma overdose acidental de entorpecentes e álcool, declarou nesta terça-feira seu amigo da infância Andros Georgiou à emissora "BBC".

O amigo próximo do artista, que foi encontrado morto no último Natal em sua casa no bairro de Highgate, em Londres, explicou que Michael tinha começado a tomar "drogas pesadas" nos últimos anos, mas rejeitou a possibilidade de suicídio.

George Michael morreu no dia 25 de dezembro de 2016, aos 53 anos
George Michael morreu no dia 25 de dezembro de 2016, aos 53 anos
Foto: O Fuxico

A polícia britânica indicou que a necrópsia efetuada no cantor e compositor foi "pouco conclusiva", e espera os resultados de outros exames para determinar com mais exatidão a causa de sua morte.

George Michael foi encontrado sem vida em sua residência em Goring-on-Thames, uma população a oeste de Londres, no último dia 25, por seu atual companheiro, o cabeleireiro libanês Fadi Fawad.

Acredita-se que Michael morreu devido a um problema cardíaco e se descartou, até o momento, que tenha havido alguma circunstância "suspeita" em sua morte.

"Só acho que ele tomou uma grande quantidade de algo, que misturou com antidepressivos e outros fármacos com os quais se tratava e com álcool. Seu coração, simplesmente, parou de bater", relatou Georgiou, que mantinha uma relação familiar com o cantor, até o ponto em que ambos se chamavam de primos.

Georgiou contou que Michael tinha começado a consumir "drogas pesadas" e que o "crack" era sua "favorita", mas negou que o cantor estivesse viciado em heroína.

Apesar de ter confirmado que Geroge Michael estava decidido a se tratar para abandonar seus vícios, o amigo do cantor deu a entender que outras pessoas e sua influência o "arrastaram de novo para para o lado escuro".

Georgiou afirmou que deseja "saber a verdade sobre o ocorrido", inclusive os detalhes sobre o tipo de substâncias que George Michael supostamente teria ingerido e sua procedência.

"Acredito que (Michael) tinha pensamentos suicidas, porque sua saúde mental era um desastre. Mas não acredito que isto se tratou de um suicídio", acrescentou o amigo, que trabalhou como produtor em vários discos do artista durante seus anos mais bem-sucedidos.

EFE   
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