Descubra o que Ozzy Osbourne organizou pro próprio funeral

Ozzy Osbourne faleceu no dia 22 de julho de 2025, marcando o fim de uma era no heavy metal.

O vocalista do Black Sabbath se despediu pouco depois de sua última apresentação com a banda em Birmingham, deixando fãs e admiradores em luto. No entanto, o clima em torno de sua partida seguiu o tom que o próprio cantor sempre defendeu: leveza, irreverência e até um toque de comédia.

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Muito antes de sua morte, em 2011, Osbourne já havia indicado publicamente como gostaria que fosse seu funeral. Em uma coluna escrita para o The Times of London, intitulada "Dear Ozzy", ele foi direto ao ponto: não queria lágrimas, nem um ambiente fúnebre tradicional. Seu desejo era claro  uma verdadeira celebração da vida, com espaço para o riso.

Na publicação, Ozzy brincou que não se importava com a trilha sonora do evento:

"Podem tocar Justin Bieber, Susan Boyle ou até 'We Are the Diddymen', contanto que as pessoas estejam felizes". A frase exemplifica o humor ácido e espontâneo que o acompanhou por toda a carreira.

O músico ainda mencionou que gostaria de incluir algumas brincadeiras na cerimônia: batidas falsas vindas de dentro do caixão ou um vídeo em que ele pedisse uma segunda opinião médica sobre o diagnóstico de morte. "Nada de remoer tempos ruins", escreveu. Essa maneira leve e sarcástica de lidar com a própria mortalidade viralizou após sua morte, destacando a autenticidade que sempre fez parte de sua imagem pública.

Ozzy e seu desejo de ter Justin Bieber no funeral

A lembrança da coluna foi resgatada pelo New York Post e ganhou repercussão mundial. O texto reforça a ideia de que Ozzy não se contentava em ser apenas um ícone musical — ele queria também desafiar convenções até o fim. Sua postura perante a morte provocou reflexões sobre como encarar o luto de forma menos dolorosa e mais humanizada.

Além do humor, sua carreira permanece como um dos legados mais fortes no cenário do rock. Desde que fundou o Black Sabbath em 1968, Ozzy moldou o gênero com uma sonoridade sombria e letras marcantes. Com a banda, lançou nove álbuns, ajudando a definir o heavy metal. Em sua carreira solo, gravou 13 discos, incluindo "Patient Number 9", em 2022, provando sua longevidade artística e relevância até os últimos anos.

Ozzy Osbourne não apenas revolucionou a música, como também mostrou que até os assuntos mais delicados  como a própria morte  podem ser encarados com coragem, autenticidade e até uma boa dose de humor. Sua despedida, assim como sua vida, foi única, criativa e absolutamente fiel a quem ele sempre foi.