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Cantor Jon Secada volta de gravadora nova em pleno boom latino
Secada observa Secada: nova chance de sucesso
Foto: Rogério Lorenzoni

Segunda, 07 de agosto de 2000, 16h31min
Não subestimem a figura dócil do cantor cubano Jon Secada. Não é um Ricky Martin ou um Enrique Iglesias, mas talvez seja uma questão de tempo – e de sorte nos negócios. Depois de uma estréia triunfante em 1992, vendendo mais de 6 milhões de cópias de seu álbum homônimo, Secada amargou um péssimo acordo com a gravadora EMI, que o congelou por quase três anos.

"Nos Estados Unidos, a EMI foi a falência", disse o cantor em uma coletiva em São Paulo, nesta segunda-feira, ao tentar explicar sua ausência das paradas latinas e mundiais e falta de projetos neste meio tempo. Secada, que tem uma grande semelhança com o jogador de futebol Romário, está no país em uma curta temporada promocional: "O Brasil é um país muito importante para minha carreira. É um dos poucos em que os fãs continuaram me enviando correspondência mesmo quando estava fora do circuito".

Próxima moda: música brasileira

Pois Secada está de volta, com gravadora nova, novo CD (Better Part of Me) e no meio de um boom latino mundial – mais um pouco e chegaria tarde demais. "A próxima moda vai ser a música brasileira. Atualmente as rádio americanas desconhecem este tipo de música", afirma o cantor. Por trás de Secada está o maior nome da música latina atual, o produtor Emilio Estefan Jr. – que talvez saia da primeira edição do Grammy Latino com várias estatuetinhas do gramofone no bolso de seu smoking. "Decidimos variar a produção, envolvendo várias pessoas. Sou uma pessoa tranqüila, gosto de compartilhar idéias", analisa.

Seu novo trabalho está repleto de baladas e canções com apelo dance – Estefan é um dos mais hábeis produtores na escolha de repertórios para seus artistas e não ia deixar Secada sem grandes cartas na manga. Mas Secada, ao contrário de muitos, é um ótimo cantor, fez universidade e tudo mais. "Estudei Tom Jobim quando me graduava. Suas harmonias, melodias", conta Secada, mencionando os nomes brasileiros que lhe agradam – Caetano Veloso, pós-Grammy, também foi citado. Antes de se atirar em carreira solo,

Secada, durante vários anos, fez backing vocals para a banda Miami Sound Machine, de Gloria Estefan, e chegou a ganhar um Grammy de Melhor Artista Pop Latino em 1992. Com a Sony, Secada espera repetir o êxito de seu disco de estréia. A música Stop já está rodando pelas rádios brasileiras anunciando uma possível escalada nas paradas de sucesso mundiais.

Ricardo Deli Ivanov / Redação Terra


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