Canibalismo sacia Mortos de Fome
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A essência da
sanha vampiresca de Mortos de Fome, de Antonia Bird, parte de um
mito dos índios americanos. Segundo eles, quando
um homem come a carne de outro homem, ele aprisiona a força e o
espírito da vítima. Assim como os vampiros em
relação ao sangue, quanto mais carne humana o canibal ingere,
mais poderoso ele se torna. E mais incapaz de resistir a repetir o prato.
 Robert Carlyle não resiste a um filezinho humano |
O ano é 1847,
e a guerra entre México e EUA está no auge. O capitão
John Boyd (Guy Pearce, de L.A Cidade Proibida), um herói
de guerra, é enviado para uma inglória missão em
um local remoto do Oeste, Fort Fort Spencer. O acanhado grupo de homens
do lugar leva uma vida sem grandes incidentes: o comandante Hart (Jeffrey
Jones), Knox (Stephen Spinella), e os soldados Toffler (Jeremy Davies),
Reich (Neal McDonough) e Cleaves (David Arquette).
A monotonia é brutalmente quebrada quando um estranho é
encontrado quase congelado. Ao se recuperar, Colghoun (Robert Carlyle,
de Ou Tudo ou Nada) revela uma
história arrepiante. Seu grupo se perdera em uma tempestade de
neve e acabou preso em uma caverna. Quando a comida
acabou, os companheiros começaram a comer uns aos outros.
Colghoun teria escapado antes que o oficial da expedição,
Ives, fizesse picadinho do que restara de suas costelas magras.
Depois de ouvir a história mirabolante de Colghoun, Hart reúne
seus homens e decide ir às montanhas procurar possíveis
sobreviventes da chacina. Na caverna, eles descobrirão que os participantes
do festim não conseguem controlar seus impulsos canibalescos. Além
dessa incontinência gulosa, eles ainda descobrem que a prática
envolve mais que a pura saciedade.
