Crocodilo ataca em Pânico no Lago
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Depois da cobra de Anaconda e do dinossauro de Godzilla, chegou a vez de um crocodilo gigante aterrorizar nos cinemas. Em Pânico no Lago (Lake Placid), a ameaça é um réptil de 10 metros de comprimento de apetite voraz. Tão voraz que tornou vermelhas as calmas águas do Lago Negro, no Estado do Maine, nos Estados Unidos.
Pânico no Lago foi escrito e produzido por David E. Kelley, criador dos seriados Chicago Hope, Ally McBeal e O Desafio, e dirigido por Steve Miner, realizador de dois segmentos da série Sexta-Feira 13 e de Halloween: 20 Anos Depois. Para combater o crocodilo, forma-se um grupo de pessoas talvez tão bizarro quanto o próprio monstro. Bridget Fonda interpreta uma paleontóloga com medo da natureza e frágil no campo afetivo. Seu desconforto ao ar livre irrita o chefe da missão, o administrador de caça e pesca vivido por Bill Pullman. O terceiro membro da trupe é um irascível xerife (Brendasn Gleeson), que sonha em estourar a cabeça do predador. No meio da ação, chega um rico e excêntrico professor de mitologia (Oliver Platt), disposto a capturar e preservar o misterioso crocodilo.
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O gigantesco vilão do filme foi criado a partir de três figuras animatrônicas, obras do oscarizado Stan Winston, presente nos créditos dos dois Jurassic Park. Para manipular cada um dos crocodilos, eram necessários seis homens. O primeiro réptil de mentirinha era movido por pneumáticos e possibilitava um autêntico movimento das mandíbulas e dos olhos. O segundo requisitou quase cinco vezes a quantidade de equipamentos do primeiro e aparece arrancando o pára-choque de um caminhão e devorando um urso. A terceira figura animatrônica foi usada para tomadas de corpo inteiro na água. As cenas aquáticas envolvendo o crocodilo animatrônico foram realizadas num tanque de aproximadamente 7 milhões de litros de água, montado nas cercanias de Vancouver, no Canadá.
(Tuio Becker/Agência RBS)
