Entrevista

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SUPERPODERES

Vocês todos têm os mesmos superpoderes?

Ioan Gruffudd: Eu não acho que os poderes são os mesmos. Estão limitados aos nossos poderes individuais. O que é interessante é o aspecto psicológico da coisa. Nós somos apresentados ao Surfista Prateado, que é um ser ambíguo. Não temos certeza se ele é bom ou mau, então é mais um desafio. É claro que haverão muitos afeitos especiais fantásticos e eu vou estar me espichando e catapultando objetos. A Sue vai estar nos protegendo com sua esfera invisível e Johnny vai voar, perseguindo o Surfista e assustando ursos. Mas também haverá aquele elemento psicológico de como trabalhar como uma equipe contra esta nova força, além do Dr. Destino, então são dois desafios desta vez.

Julian McMahon: Temos que ser bastante fiéis à história em quadrinhos original, então não podemos inventar poderes. Eu tento voltar e ganhar mais poderes, e consigo por um tempo, e no final do filme eu mato todo mundo. Desculpe. Retiro o que eu disse (risos). Então eles já são o que são.

Chris Evans: O primeiro filme é a origem. Neste podemos começar a história imediatamente. Agora surge um novo personagem, o Surfista Prateado, seus poderes são melhores e temos um novo desafio nas mãos. É maior e melhor.

Jessica Alba: Eu acho que os poderes são os mesmos, só que estão integrados na nossa vida diária. No outro filme era o máximo o Johnny torrar sua própria torrada, agora não é mais. Não nos importamos mais.

Michael Chiklis: Jess tirou as palavras da minha boca. Estamos mais confortáveis com os poderes do que no outro filme. Estávamos aprendendo a usá-los ainda, agora acertamos.

O fala sobre celebridades, pois os super-heróis agora são famosos. Você pode me dizer o que você acha do roteiro? Ele é fiel no que tange estes personagens e o que a celebridade faz para você?

Jessica Alba: Bem, agora eu odeio todo mundo. Eu não conheço mais minha família e moro em uma caverna, sério. Eu só saio de casa com o cabelo penteado e maquiada, pronta para coletivas de imprensa. Próxima pergunta. Não, falando sério, mostra que eles ainda querem ser seres humanos. Eles ainda querem ter uma vida normal e infelizmente quando se está sob os holofotes, todos são muito críticos. Pessoas estão sempre pressionando e colocando as celebridades em pedestais e as arrancando lá de cima. Ainda somos seres humanos. Queremos uma família. Só queremos nos casar. Infelizmente, eles não podem, porque são super-heróis e têm que sacrificar sua vida normal para isto. Sendo um ator, você perde o anonimato, mas somente a parte que quer. Importa tanto assim o que a pessoa está vestindo ou se está indo a festas, quem se importa?

Ioan Gruffudd: Eu acho que o Quarteto Fantástico não teve escolha. Os poderes caíram nos seus colos. Ser um ator envolve um certo poder de escolha. Você será uma pessoa pública e terá que ter responsabilidade. Eu acho que o Quarteto, apesar da fama, têm responsabilidades. Isto é mostrado no filme e é um assunto muito interessante.