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Festival de Gramado 98

Musa cubana pousa em Gramado

Uma loira do tipo mignon, que não dança rumba e já foi chamada de contra-revolucionária é a estrela cubana do 26º Festival de Gramado. Thais Valdez (foto), 34 anos, já trabalhou em seis filmes, atuou no teatro e gravou minisséries para a tevê de Havana.

Na mostra competitiva de Gramado, ela aparece no papel de uma telepata que move objetos quando faz amor. O filme, Tropicanita, exibido na noite de segunda-feira, é um dos mais divertidos e bem realizados entre os longas que passaram até agora.

Seu diretor, Daniel Díaz Torres, faz desfilar personagens improváveis (um policial obstinado, um nazista arrependido, um anão guatemalteco) numa mirabolante trama noir.

"É um roteiro alucinante. Quando o recebi, não entendi de imediato", recorda Thais. Ela já havia passado por experiência semelhante em outro filme de Díaz Torres, Alice no País das Maravilhas. No papel-título, livremente inspirado no clássico de Lewis Carroll, Thais visitava uma pequena cidade cubana e se defrontava com funcionários burocratas e misteriosos religiosos.

O filme foi acusado de desafiar o regime e ficou apenas quatro dias em cartaz na cidade de Havana. Naquelas sessões, quem aplaudiu saiu do cinema debaixo de vaia. Atores e produtores não sofreram represálias, mas foram chamados de contra-revolucionários. (Agência RBS)

  

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