Clube da Luta vinga o crepúsculo do macho
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Depois do ótimo Seven - Os Sete Pecados Capitais e da bomba Vidas em Jogo, David Fincher dá a volta por cima com esse drama violento e instigante, baseado no livro homônimo de Chuck Palahniuk. Em Clube da Luta, Edward Norton é Jack, um executivo neurótico de uma indústria de automóveis que sofre de insônia, deprimido com a falta de perspectivas de um american dream que já não se apresenta tão sedutor.
Quando seu médico ironiza suas reclamações, aconselhando a procurar grupos de apoios a sobreviventes de câncer para conhecer o verdadeiro sofrimento, ele segue o conselho à risca e se torna voyeur de reuniões para viciados em drogas e portadores de doenças graves. Descobre que a desgraça alheia o desafoga do stress existencial, fazendo-o relaxar e dormir.
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Em um desses grupos, sua satisfação secreta é quebrada ao conhecer Marla (Helena Bonham Carter), que também finge ter algum problema para frequentar as reuniões. Mas o grande passo de Jack em direção à explosão amoral e ao corte definitivo das amarras acontece no pior dia de sua vida, quando conhece o pirado Tyler Durden (Brad Pitt, um vendedor com uma visão no mínimo original da vida.
Exercitando suas teorias sobre "liberdade" e "poder", Tyler convence Jack de que o embate físico é a forma última de terapia, a experiência violenta e libertadora do homem moderno em direção à uma espécie animalesca de transcendência. Fundam então O Clube da Luta, uma associação secreta com leis definidas (não falar sobre ele constituiem as regras 1 e 2) que irá arrastar legiões de "machos" dispostos a seguir a filosofia de Tyler para alcançar a realização através da violência extrema. Brad Pitt e Edward Norton dão um show à parte nessa arena carregada de testosterona.
Leia a opinião de Carlos Gerbase sobre o filme
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