Armadilha aposta no charme de Sean Connery e Catherine Zeta-Jones
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Robert "Mac" MacDougal
(Sean Connery) é o maior ladrão de obras de arte do mundo.
Quando um valiosíssimo Rembrandt é surripiado em Nova York,
todas as evidências apontam para o charmoso e solitário ladrão.
A ambiciosa investigadora de seguros Virginia "Gin" Baker (Catherine Zeta--Jones)
convence seu chefe que é melhor colocá-la no ençalço
do gatuno que fazer a empresa perder 24 milhões de dólares
com o roubo.
 Uma dupla movida a sedução e trapaças |
A habilidosa Gin arma um plano para emboscar Mac, atraindo-o com uma preciosa máscara chinesa em Londres e de um banco internacional em Kuala Lumpur, na Malásia. Mas o ladrão é bem mais esperto (e irresistível)do que ela imaginava, e eles acabam planejando um roubo bilionário na virada do milênio. A trama de Armadilha, apresentado no Festival de Cannes de 1999, caiu no gosto do público e estourou nas bilheterias, menos pela história cheia de reviravoltas do que pelo charme de Connery e de Zeta-Jones, belíssima atriz inglesa revelada em A Máscara do Zorro.
Ela
vai roubar seu coração
Ela diz que, se a convidassem para limpar os sapatos de Sean Connery,
topava na hora. Que, se há três anos afirmassem que ela contracenaria
com o ator escocês, daria risadas. E mais: trabalharia de graça ao lado
do ex-007. Ela é Catherine Zeta-Jones. E, diremos nós, homens, só ela
vale Armadilha.
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A atriz galesa de 29
anos esteve no Rio em maio para lançar o novo filme do diretor do drama
de época Sommersby e do suspense Copycat – A Vida Imita a Morte.
Como nove entre 10 estrelas de Hollywood de passagem pelo Brasil, hospedou-se
no mítico Copacabana Palace, onde a Fox realizou uma entrevista coletiva
com dezenas de jornalistas.
De cabelos e olhos castanho-escuros, lábios carnudos e rosto meio latino,
meio oriental (de pele clara, pai galês e mãe irlandesa, Catherine não
sabe como tem esses traços), a atriz usava um vestido florido de decote
generoso, sapatos de salto vermelhos e pulseiras prateadas e tinha a escolta
de um brutamontes tipo o ator Michael Madsen.
A mocinha de A Máscara do Zorro e a vilã
de O Fantasma foi de uma simpatia desigual: dava pausas nas respostas
para que a intérprete Monika Pecegueiro do Amaral fosse traduzindo e,
quando um repórter perguntou num inglês capenga, pediu que a questão fosse
vertida para o português.
Em Armadilha, Connery, 69 anos, mostra que seu charme permanece
intacto, e Catherine exibe dotes físicos e atléticos (ela dispensou dublês),
o que leva à pergunta: você não tem medo de ficar marcada como só uma
atriz bonita de filmes de ação?
– Hollywood permite que sejamos símbolos sexuais, mas só a imagem não
sustenta uma carreira. Sem talento, não trabalharia com Anthony Hopkins
e Connery – responde Catherine, que, antes de tentar a sorte nos Estados
Unidos, há seis anos, já era famosa na Grã-Bretanha como bailarina e atriz
de teatro, lembrando que não tem cenas de ação em seu novo filme, Alta
Fidelidade (versão de Stephen Frears para o romance pop homônimo do
inglês Nick Hornby, estrelado por John Cusack).
Ela também será vista
no thriller The Haunting, de Jan De Bont e com Liam Neeson.Ainda sobre
Armadilha, dá para dizer, também, que a trama aborda o bug do milênio
– na virada de 31 de dezembro para 1º de janeiro, os computadores reconheceriam
o ano 2000 como 1900. – Fico feliz de estar, talvez, no primeiro filme
sobre isso, porque virão tantos pela frente que vocês vão se entediar.
(Ticiano Osório/ZH/Agência RBS)
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