Para James Bond, o mundo não é o bastante
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Chega aos cinemas o 19º filme da série mais duradoura e bem-sucedida da história do cinema. Pierce Brosnan assume, pela terceira vez, o papel do agente secreto mais popular e carismático que se tem notícia.
Não há muita novidade na última aventura de James Bond. Ele continua bonito, charmoso, sedutor e consegue safar-se de todos os imprevistos e problemas que o acompanham.
Talvez uma das diferenças seja o estilo despojado e "cool" que Brosnan conseguiu dar ao espião britânico.
 O agente secreto britânico em mais um de seus casos amorosos |
As belas mulheres e os aparatos tecnológicos - um dos melhores componentes da história -, continuam fazendo parte das grandes tramas de ação e espionagem.
Nessa versão, o galã vira guarda-costas de Elektra (Sophie Marceau), bonita herdeira de um magnata morto em atentado planejado pelo vilão Renard (Robert Carlyle), que tem uma bala alojada no cérebro e, por isso, não sente 
dor nenhuma.
Além de ajudar a garota, um tanto suspeita, Bond precisa lutar para que o poder internacional não coloque em risco o fornecimento de petróleo no mundo.
 Desmond Llewelyn, mais conhecido como "Doutor Q" |
Lugares distantes e exóticos, como Turquia, Oriente Médio e Bilbao, ainda são os locais preferidos para as grandes cenas de romance e ação de Bond. M (Judi Dench) é um dos destaques deste filme da série, juntamente com as engenhocas desenvolvidas, pela última vez, por Desmond Llewelyn (como o bem humorado Q), ator que morreu pouco depois do lançamento do filme, aos 85 anos, num acidente de carro, na Inglaterra.
Mesmo numa trama com traições, desdobramentos políticos, entre outras complicações, o agente continua com a classe e determinação das séries anteriores. Com todos os acontecimentos possíveis e imagináveis, Bond não descansa, prometendo voltar em uma nova aventura.
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