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Spotify diz que pagou US$ 9 bilhões à indústria musical em 2023

O Spotify disse que desembolsou US$ 9 bilhões com segmentos da indústria musical em 2023, e que boa parte dos lucros vai para os detentores de direitos autorais

9 fev 2024 - 11h37
(atualizado às 15h22)
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O Spotify desembolsou cerca de US$ 9 bilhões em 2023 para pagar setores da indústria musical — número equivalente a R$ 45 bilhões. Quem revelou esse dado foi a própria empresa, que na mesma declaração ainda explicou que o valor gasto "quase triplicou nos últimos seis anos e representa uma grande parte dos mais de US$ 48 bilhões que o Spotify pagou desde a sua fundação".

Foto: Alexander Shatov/Unsplash / Canaltech

O relatório deste ano da Loud and Clear, iniciativa de transparência da empresa e que costuma ser divulgado em março, promete apresentar informações mais detalhadas envolvendo todo esse dinheiro, pois, até o momento, a gigante do streaming se limitou à revelação da cifra que encabeça a notícia.

Lucros e a indústria

Na prestação de contas do ano passado, o Spotify disse que "devolveu" à indústria da música aproximadamente 70% da receita gerada. Além disso, a empresa explicou que tais valores são obtidos em duas frentes: na arrecadação com assinaturas dos planos pagos e nos lucros com publicidade da versão gratuita do serviço.

De acordo com a companhia, o montante é distribuído entre diversas partes da indústria fonográfica, o que inclui gravadoras, distribuidoras independentes, editoras e outras organizações. 

"Esses números representam a geração de receita apenas do Spotify. Ao levar em conta os ganhos de outros serviços e os fluxos de receita gravados, esses artistas provavelmente geraram quatro vezes essa receita de fontes de música gravadas em geral", revelou o Spotify na Loud and Clear de 2023 quanto à distribuição de royalties — aspas que devem se repetir em 2024.

O Spotify relevou que seus lucros vêm de taxas para assinantes e publicidade em contas gratuitas (Imagem: Divulgação/Spotify)
O Spotify relevou que seus lucros vêm de taxas para assinantes e publicidade em contas gratuitas (Imagem: Divulgação/Spotify)
Foto: Canaltech

Ainda nesse quesito, vale enfatizar que a prioridade dos pagamentos fica com os detentores de direitos autorais, que costumam ser os grandes estúdios de gravação e as distribuidoras. Já os artistas e compositores recebem o repasse dessas empresas com base em deduções de taxas e porcentagens — números que costumam ser menores comparados aos que as companhias recebem no caixa.

Outros dados chamativos

O Spotify também revelou outros números de arregalar os olhos no início desta semana, alegando que, no quarto trimestre de 2023, chegou à marca de mais de 600 milhões de usuários no geral, sendo que 236 milhões são assinantes dos planos pagos do serviço.

Isso quer dizer que a empresa obteve um crescimento de 23%, ou 113 milhões de novos usuários, na comparação com 2022. O Spotify toma a dianteira como o serviço de streaming de música mais ouvido do mundo, incluindo o Brasil.

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