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Nasa detecta novo vazamento e pode adiar missão Artemis I de novo

Equipe da agência espacial se reunirá no domingo para decidir se mantém ou adia o lançamento da missão Artemis I rumo à Lua

23 set 2022 - 12h18
(atualizado às 15h35)
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Foguete SLS e cápsula Orion da Artemis I na plataforma 39B do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (Imagem: Reprodução/Nasa)
Foguete SLS e cápsula Orion da Artemis I na plataforma 39B do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (Imagem: Reprodução/Nasa)
Foto: Canaltech

A Nasa encontrou um novo vazamento de combustível (uma mistura de hidrogênio e oxigênio líquidos) no foguete da missão Artemis I na quarta-feira (21). Mesmo que ele tenha sido reduzido após a detecção, é possível que o lançamento seja adiado novamente. Neste momento, a previsão de envio da missão à Lua está para a próxima terça-feira (27).

Caso haja mais um adiantamento, a nova data provável será na primeira semana de outubro. Profissionais da Nasa devem tomar a decisão neste domingo (25) e informar se manterão ou adiarão o lançamento.

A última tentativa de lançamento aconteceu em 3 de setembro e foi adiada também devido a um vazamento de hidrogênio. Já a primeira tentativa, em 29 de agosto, não aconteceu em função de falhas em um dos motores.

"Depois de encontrar um vazamento de hidrogênio no início do processo de carregamento, os engenheiros conseguiram solucionar o problema e prosseguir com as atividades planejadas", afirmou a agência espacial americana.

Durante esse teste, a equipe procurou realizar o abastecimento do tanque de forma mais cuidadosa e lenta, pois a inserção do combustível (que causa mudanças repentinas de temperatura e pressão) pode danificá-lo.

O vazamento foi encontrado na parte que liga o foguete ao seu sistema de abastecimento. Com os procedimentos tomados, foi possível reduzir o vazamento a níveis que não causam preocupação, mas não extingui-lo totalmente.

A missão Artemis I é o primeiro passo de um projeto da Nasa que pretende enviar humanos novamente para a Lua e, futuramente, estabelecer uma base em solo lunar.

Esta primeira etapa do programa não é tripulada tem o objetivo de testar os recursos que serão usados nas empreitadas futuras, como a cápsula Orion (que deverá abrigar os astronautas nas próximas fases), o escudo térmico da nave e os possíveis efeitos da viagem sobre a tripulação humana.

Depressão tropical também pode provocar adiamento

Há preocupações com relação a uma depressão tropical (ciclone com ventos de velocidade inferior a 62 km/h) que se forma na região do Caribe e do Golfo do México. Sua trajetória o aproximará, no início da próxima semana, ao estado da Flórida, de onde será lançada a missão espacial. Estima-se que as condições climáticas estejam somente 20% favoráveis para o lançamento.

A missão não pode ser lançada durante precipitações mais intensas. Quando um foguete grande passa por um campo elétrico atmosférico forte (como acontece durante tempestades), uma nuvem que não produziria relâmpagos naturais pode vir a produzir um, induzido pela proximidade do foguete, de acordo com a Força Espacial dos Estados Unidos.

Portanto, a restrição de lançamentos durante chuvas deve evitar a formação de relâmpagos — e que um foguete seja atingido por um deles, algo que colocaria em risco a segurança da missão.

Fonte: Redação Byte
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