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Foto de possível iceberg que afundou Titanic surge 112 anos depois

Desde 1912, diversas teorias discorrem sobre o naufrágio do RMS Titanic, com dois icebergs fotografados disputando protagonismo — agora, há um terceiro

18 abr 2024 - 13h15
(atualizado às 15h57)
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No ano em que a tragédia do RMS Titanic faz 114 anos, o naufrágio mais famoso da história, o mundo está conhecendo um novo suspeito para o dano que levou o navio para o fundo do mar — está sendo leiloada a foto do possível iceberg mortal à embarcação, sendo o terceiro dos blocos de gelo fotografados na época e na região do naufrágio.

Foto: CC0/Domínio Público / Canaltech

Com 12 cm de comprimento e 7 cm de largura, o registro fotográfico carrega a legenda "Titanic" — ele foi tirado por John Snow Jr., um agente funerário canadense que foi enviado para resgatar os corpos das vítimas do naufrágio.

No caminho até os restos da embarcação, no Atlântico Norte, Snow Jr. suspeitou de um iceberg e resolveu fotografá-lo do convés de seu navio, o C.S. MacKay-Bennett, em 16 de abril de 1912 — apenas dois dias após o Titanic ter afundado.

Qual iceberg afundou o Titanic, afinal?

O responsável pelo leilão da foto do terceiro iceberg, Andrew Aldridge, afirmou ao The Daily Mail que não há como saber com certeza qual deles afundou a embarcação. O Mackay-Bennett, no entanto, foi um dos primeiros navios a chegar ao local do naufrágio após o navio de resgate, Carpathia, fato que advoga a favor da foto sob leilão.

Até agora, a teoria prevalente é a de que o iceberg responsável entre os três fotografados seria um que está marcado com tinta vermelha, possivelmente vindo da batida do Titanic.

A foto, que deverá ser leiloada no próximo dia 27 de abril, está estimada entre US$ 5.000 (cerca de R$ 26.000 na cotação atual) e US$ 8.500 (cerca de R$ 44.000). Ela ficou na família Snow até ser comparada por um colecionador na década de 1990.

O RMS Titanic afundou em 14 de abril de 1912, e muito de seu naufrágio segue no mistério. Foi só em 1985, por exemplo, que descobriu-se a localização dos destroços, provando que o navio realmente quebrou no meio antes de afundar.

Fonte: Popular Mechanics com informações de The Daily Mail

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