Cientistas descobrem veneno em menor sapo do mundo
3 nov2010 - 10h49
(atualizado às 10h51)
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A menor espécie de sapo conhecida possui um sistema de defesa em que solta veneno em quem se aproxima, segundo cientistas da Universidade de Braunschweig, na Alemanha. As informações são do site LiveScience.
Entre as novas espécies descobertas na Amazônia que tiveram imagens divulgadas nesta terça, pela WWF, está a Phreatobius dracunculus, pequena espécie cega e brilhante de bagre que vive em águas subterrâneas. A espécie foi encontrada em Rondônia
Foto: Janice Muriel Cunha / AFP
O sapo Eleutherodactylus Ibéria possui 10 mm de comprimento e é encontrado em Cuba. Segundo os cientistas da universidade, ele é extremamente difícil de ser capturado para estudos, pois logo que há a aproximação, ele pula para longe.
O pesquisador Miguel Vences, da universidade, após conseguir capturar um exemplar do sapo, sentiu um cheiro forte e suspeitou que pudesse conter substâncias tóxicas. Por achar isso improvável, realizou estudos com outros cientistas, sendo surpreendido pelos primeiros resultados, que apontavam que sim, o sapo expelia substâncias tóxicas em defesa.
Apenas outros quatro grupos de sapos no mundo possuem sistemas de defesa venenosos. Ainda não se sabe o quão forte o veneno é, nem se é mortal.
Entre as novas espécies descobertas na Amazônia que tiveram imagens divulgadas nesta terça, pela WWF, está a Phreatobius dracunculus, pequena espécie cega e brilhante de bagre que vive em águas subterrâneas. A espécie foi encontrada em Rondônia
Foto: Janice Muriel Cunha / AFP
Entre os animais das fotos divulgadas pela WWF, talvez este sapo (Ranitomeya amazonica) seja o mais bonito, com manchas que lembram chamas em sua cabeça e manchas de cor azulada brilhante pelo corpo e patas. Seu habitat é em Iquito, no Peru
Foto: Lars K. / AFP
No primeiro caso de espécie de anaconda encontrada desde 1936, a Eunectes benienses foi vista na região amazônica no nordeste da Bolívia e também nas várzeas bolivianas da região de Pando. Ela tem 4 metros de comprimento e acreditava-se que fosse fruto da relação entre anacondas amarelas e verdes - ou seja, um híbrido. Porém, foi determinado que é, sim uma espécie única
Foto: Jose Maria Fernandez / AFP
O golfinho Inia boliviensis recebeu este nome científico em 2006, quando evidências provaram que se tratava de uma espécie separada do Inia geoffrensis. Ele vive na região boliviana da Amazônia. Possui mais dentes do que os golfinhos da outra espécie comparada, cabeças menores e corpo menor porém mais largo e arredondado