Brasil e França firmam parceria para impulsionar transição energética
Acordo ocorrerá nas áreas sobre minerais críticos para transição energética, uso do urânio e armazenamento geológico de CO2 em aquíferos salinos profundos
A parceria ocorrerá nas áreas sobre minerais críticos para transição energética (considerados de alta relevância, mas que sofrem restrição, como lítio e cobalto), uso do urânio e armazenamento geológico de CO2 em aquíferos salinos profundos (formações que armazenam o dióxido de carbono longe da atmosfera, reduzindo o impacto das emissões).
De acordo com o SGB, o Brasil já tem parcerias com mais de 20 países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Japão.
O documento foi assinado pelo diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, e o diretor-geral francês, Jean-Claude Guillaneau, em paralelo à realização da Exposição Nuclear Mundial (WNE, em inglês), em Paris.
A delegação brasileira participa do evento, que reúne representantes do setor de energia nuclear - indústria, academia, especialistas e profissionais - de inúmeras nações a cada dois anos. Nesta edição, o debate é o uso da energia nuclear para fins pacíficos, como geração de eletricidade, aplicação na medicina, pesquisa científica e industrial. O evento ocorrerá de 28 a 30 de novembro na capital francesa.