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Além do Twitter: veja as maiores aquisições da história da tecnologia 

Google, Microsoft e Facebook realizaram compras bilionárias na última década; Twitter se juntou ao seleto grupo nesta semana

29 out 2022 - 05h00
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Sede do Twitter no complexo Market Square (Califórnia)
Sede do Twitter no complexo Market Square (Califórnia)
Foto: Tobias Kleinlercher / Wikipedia

Após as negociações de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, com o Twitter, uma nova aquisição bilionária movimentou o mundo da tecnologia e entrou para a lista dos acordos mais caros da história. 

Com a operação, a rede social deixou as bolsas de valores, tornando-se uma empresa de capital fechado. 

A quantia bilionária de US$ 44 bilhões (R$ 234 bilhões) superou em US$ 1 bilhão outra superoperação que aconteceu no ano passado, envolvendo as companhias de mídia Discovery e WarnerMedia, do grupo AT&T, por US$ 43 bilhões (R$ 229 bilhões em valores atuais). Mas ficou atrás das negociações entre a fabricante de cigarros British American Tobacco (BAT), que comprou a rival Reynolds por US$ 49 bilhões (R$ 260 bilhões) em 2017. 

Veja abaixo a lista completa das maiores aquisições da tecnologia.

1) Microsoft compra Activision Blizzard

No começo de janeiro, a Microsoft comprou a Activision Blizzard, uma das maiores desenvolvedoras de games do mundo, dona de títulos como Call of Duty, World of Warcraft e Candy Crush, pelo valor de US$ 68,7 bilhões (aproximadamente R$ 379 bilhões).

2) Dell compra a EMC

Em 2016, a Dell, fabricante de computadores, ofereceu US$ 67 bilhões (R$ 356 bilhões em valores atuais) para a compra da fornecedora de servidores e softwares EMC. A negociação transformou a companhia na Dell Technologies.

3) Elon Musk compra Twitter

Fechada a aquisição nesta sexta-feira (28), a compra feita por Elon Musk, por US$ 44 bilhões, o tornou dono da rede social Twitter e movimentou uma das maiores aquisições das companhias de tecnologia. 

4) Avago Technologies compra a Broadcom

Em 2015, a Avago comprou a Broadcom em uma transação em dinheiro e ações avaliadas em US$ 37 bilhões (R$ 195 bilhões na cotação atual). A empresa era fornecedora de chips usados em celulares da Apple e Samsung.

5) AMD compra a Xilinx 

Neste ano, a Advanced Micro Devices (AMD) comprou a fabricante de chips rival Xilinx por US$ 35 bilhões em ações (aproximadamente R$ 185 bilhões).

6) IBM compra a Red Hat

Em outubro de 2018, a IBM anunciou a compra por US$ 34 bilhões (R$ 181 bilhões) da Red Hat, uma das principais colaboradoras do kernel do Linux, que tinha um valor de mercado de US$ 20,5 bilhões (R$ 109 bilhões) na época.

7) SoftBank compra a Arm

Em 2016, a empresa japonesa SoftBank adquiriu a britânica Arm, uma das fabricantes de chips importantes no mercado global, por US$ 32 bilhões — aproximadamente R$ 170 bilhões, no valor do dólar hoje. 

8) Salesforce compra o Slack

No final de 2020, a companhia americana de software baseada em nuvem Salesforce comprou o aplicativo de mensagens Slack por US$ 27,7 bilhões (aproximadamente R$ 148 bilhões na cotação atual)

9) Microsoft compra LinkedIn

A Microsoft, dona do Windows, também comprou o LinkedIn, rede social para contatos profissionais, em 2016 por US$ 26,2 bilhões. Na época, a companhia concordou em pagar US$ 196 por ação do site de relacionamento corporativo.

10) Facebook compra o WhatsApp

Em 2014, Mark Zuckerberg, dono da Meta (na época, apenas Facebook), comprou o WhatsApp, um dos aplicativos de mensagens instantâneas mais populares do mundo. A aquisição foi feita por cerca de US$ 16 bilhões (R$ 86 bilhões). Dois anos antes, havia comprado o Instagram por US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões). 

Outras aquisições de peso

Outra aquisição que também movimentou o mercado da tecnologia foi a quando a HP, companhia norte-americana comprou a Compaq, fabricante de computadores, por U$S 18,6 bilhões (R$ 99 bilhões) em 2002.

Dez anos depois, o Google realizou a maior transação de sua história. A empresa comprou por US$ 12,5 bilhões (R$ 66 bilhões em valores atuais) a Motorola Mobility, braço de telefonia móvel da empresa norte-americana. Apesar disso, dois anos depois, em 2014, a companhia foi revendida para a Lenovo por cerca de US$ 2,9 bilhões (R$ 15,4 bilhões), menos que seu valor original. 

Fonte: Redação Byte
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