Raquel Alves/Redação Terra| Rogério Lorenzoni/Terra |
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| Avião atingiu três casas |
Uma mistura de medo e apreensão dominou os moradores da rua Barão de Aguiar, próximo ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na noite desta terça. O engenheiro civil Guilherme Vítor Oliveira, de 30 anos, chegou à sua casa pouco tempo depois que um avião de pequeno porte caiu sobre o local. "Quando cheguei, estava tudo pegando fogo, minha casa estava destruída", descreveu. "Graças a Deus, meus pais estavam nos fundos da casa, e não se machucaram gravemente". A casa de Oliveira, a de número 40, foi uma das três atingidas pelo avião, e a que ficou mais destruída. Oliveira é filho de Emílio e Beatriz Athye, que sofreram ferimentos leves. Destroços do bimotor e o corpo do piloto Alexandro Bucheni, de 31 anos, ficaram na garagem da residência.
De acordo com Oliveira, sua família mora há 30 anos próximo ao aeroporto de Congonhas, mas nunca teve medo. Questionado se deixaria o bairro, o engenheiro apenas respondeu: "não sei o que vou fazer".
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