Maranhão intensifica o combate à malária
Terça, 01 de maio de 2001, 19h16
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, entrega na quinta-feira (3), à s 15h30, no Palácio Henrique de La Rocque, 19 veÃculos Toyota - tipo jeep - 86 motocicletas 125 cilindradas, 51 kits educacionais e 27 lanchas voadeiras para auxiliar no trabalho de combate à malária em 46 municÃpios da pré-amazônia maranhense. Esses munincÃpios fazem parte das regionais de São LuÃs, Rosário, Açailândia, Zé Doca, Bacabal, Barra do Corda, Santa Inês, Viana, Pinheiro e Codó e foram considerados prioritários porque aproximadamente 20% da população localizam-se em áreas ribeirinhas e tem a pesca como atividade principal de sobrevivência. Além disso, nessa regiões predominam o desmatamento, extrativismo madeireiro e mineral, plantio e colheita de grãos decorrentes da expansão agropecuária do Estado. "As condições de sobrevivência dos moradores, com habitações rústicas e temporárias, contribui para a expansão da malária", observa o subgerente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Gerência de Qualidade de Vida, Henrique Jorge dos Santos. Além dos equipamentos, o governo está investindo em material permanente para os laboratórios, capacitação e mobilização de médicos, enfermeiros, auxiliares e agentes comunitários de saúde dos municÃpios envolvidos. "Os cursos estão sendo ministrados em parceria com a Fundação Nacional de Saúde e a Universidade Federal do Maranhão (Ufma)", disse Henrique dos Santos. A malária é uma doença infecciosa aguda, muito debilitante, causada por um protozoário de gênero Plasmodium. É transmissÃvel, passando de uma pessoa doente a uma sadia, através da picada da fêmea de uma mosquito do gênero anopheles. A doença também é conhecida pelos nomes de maleita, sezão, impaludismo e tremedeira. O principal sintoma da doença é a febre. Depois do perÃodo de incubação, surgem sintomas como: mal-estar, falta de apetite, calafrios, febre, suor intenso, vômitos, dores no corpo, náuseas e dores de cabeça. Os acessos de febre resultam da rotura dos glóbulos vermelhos do sangue, repletos de parasitas. A destruição dos glóbulos vermelhos resulta em diminuição de seu número, surgindo a seguir um quadro de anemia. Há também o aumento do baço, devido à repetição dos acessos de febre.
Agência Brasil
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